Medalha de ouro por equipes e de prata na disputa individual dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, Rodrigo Pessoa passou por um momento complicado pouco menos de dois meses antes do início da competição no Rio: seu principal cavalo de competição, Oasis, morreu de repente. Feita a necropsia, ficou claro que o animal acabou abatido por um vírus.
Considerado substituto de Baloubet du Rouet, Oasis não apresentava nenhum problema, quando de um dia para o outro começou a passar mal. A equipe do campeão olímpico chamou os melhores veterinários, mas não houve jeito. Na época, ninguém soube precisar qual foi a causa do óbito do animal que disputaria o Pan-americano.
Agora, porém, tudo está esclarecido. “O Oasis morreu de um vírus que deu nos Estados Unidos um pouco antes da temporada norte-americana. Para ele se manifestar e causar a morte do cavalo é raro, mas acontece”, contou o empresário de Pessoa, André Beck. “Infelizmente o Oasis pode ter sido um pouco mais sensível a isso e veio a falecer”, emendou.
Com o imprevisto, somado ao envelhecimento de Baloubet, que não tem mais condições de disputar eventos de alto nível técnico, Rodrigo passou a usar Rufus, cavalo de nove anos nas principalis competições internacionais que disputa. Além destes dois, ele ainda dispõe de cinco cavalos para os outros eventos: Coeur (11 anos), Palouchin (oito anos), Cantate Z (13 anos), Riesling (sete anos) e Red Hot (nove anos).