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Rubinho diz que virou a página da F-1 e está mais adaptado

Arquivo Geral

27/04/2014 7h30

Com uma espécie de casa motorizada à disposição no estacionamento do Autódromo Nelson Piquet, Rubens Barrichello se dedica 100% ao seu carro a ponto de abrir mão do conforto do hotel para “morar” no circuito. Tamanho cuidado é para que tudo esteja impecável neste domingo (27), às 12h33, na primeira largada da terceira etapa da Stock Car desta temporada – ele sai em 10º e o pole é Felipe Fraga, de 18 anos.

Adaptado ao carro, Rubens conta ao Jbr. que neste ano tudo pode ser diferente, já que em 2013 –  estreia na categoria – ele ainda tinha flashes da Fórmula 1 e “procurava por comandos e botões que não existem no carro de turismo”.

“Eu senti muita diferença quando cheguei à Stock. Na F-1, a gente fica com a cabeça para fora do carro. Aqui ficamos quase no fundo do veículo e a visibilidade é mínima. Pior fica quando chove”, acrescenta o piloto, que acostumou a ser destaque com o piso molhado na F-1.

Impedido de falar sobre a ex-categoria por causa de um contrato com uma emissora de tevê, Rubinho diz que está longe de largar as pistas. Sua maior preocupação atualmente é controlar o coração ao ver os filhos trilharem o mesmo caminho. Eduardo e Fernando, de 12 e oito anos, respectivamente, já se aventuram no kart.

“Quando eu vi o meu filho Edu ali, comecei a chorar. Peguei o telefone e liguei para o meu pai pedindo perdão por tudo o que o fiz passar”, brinca o piloto. 

De acordo com Rubinho, a única resposta do progenitor foi: “Está vendo? Agora você sabe o que eu passei. Mas o seu sofrimento é em dose dupla”, recorda.

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