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Rodrigão se despede da Seleção após Londres-2012

Arquivo Geral

21/07/2012 13h24

A busca pela medalha de ouro com a Seleção Brasileira masculina de vôlei nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 será mais especial para o central Rodrigão. Campeão em Atenas-2004 e prata em Pequim-2008, o veterano se despedirá da equipe nacional após o evento na capital inglesa.

Além das medalhas olímpicas, Rodrigão tem em seu currículo oito títulos da Liga Mundial, três do Campeonato Mundial, dois da Copa do Mundo e um dos Jogos Pan-americanos com a Seleção.

“São 13 anos de muitas alegrias e conquistas, mas acho que chegou o momento de passar a bola. As coisas funcionam assim e uma nova geração está chegando para trazer muitas alegrias para a torcida brasileira. E seria maravilhoso encerrar esse ciclo com mais uma medalha em Londres, principalmente se for a de ouro”, disse o jogador de 33 anos de idade.

Mas apesar da tristeza pela despedida, Rodrigão acredita que já tem um sucessor para comandar o meio de rede da Seleção Brasileira nas próximas temporadas: Lucão, de 26 anos de idade, que integra o grupo que busca o ouro em Londres-2012. A equipe nacional está no Grupo B das Olimpíadas e tem estreia marcada para o dia 29 de julho, contra a Tunísia.

“O Brasil está muito bem servido nesta função, com jogadores de muita qualidade e vários já experientes. O Lucão é o principal exemplo. Ele é jovem, mais alto que eu e já ostenta um currículo excelente por clubes e pela Seleção. Ele será titular da Seleção por muitos anos”, previu.

A busca pelo ouro em Londres-2012, no entanto, não deve ser fácil. O Brasil apresentou instabilidade durante a temporada e ficou fora da semifinal da Liga Mundial pela primeira vez desde 1998. O título da competição foi conquistado pela Polônia, que surge como uma das candidatas ao título olímpico.

“A Rússia conta com um grupo fortíssimo, a Polônia vive uma temporada excelente, e vai chegar motivada pela conquista recente da Liga Mundial, e os Estados Unidos sempre fazem uma preparação especial para as Olimpíadas. Acredito que esses três países, junto do Brasil, são os maiores candidatos para subir ao pódio”, analisou.

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