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Rivais mais fortes e jogos fora de casa são as desculpas do pífio início do UniCeub

Arquivo Geral

20/12/2011 7h08

Vitor de Moraes
vitor.moraes@jornaldebrasilia.com.br

Que Flamengo e Pinheiros estariam entre os quatro primeiros colocados do Novo Basquete Brasil (NBB) neste início de campeonato já era espetado. A surpresa, com gosto amargo de decepção, é o atual bicampeão da competição ter estacionado na sétima colocação. Antes da atual temporada, o UniCeub só havia tido um desempenho mais pífio em sua estreia na competição nacional, em 2004. Na ocasião, os candangos, ainda com o nome de Universo, terminaram o torneio em 13º.

 

Nas dez primeiras partidas desta edição, o time acumula cinco derrotas: um aproveitamento de 50%. Em 2004, o então Universo tinha seis derrotas até o décimo jogo. Um dos motivos apontados pelos jogadores e pelo técnico José Carlos Vidal para este início ruim é a quantidade de compromissos fora de Brasília. Dessas dez partidas, apenas três foram disputadas no Ginásio da Asceb. Na temporada 2009/10, porém, o número foi o mesmo no início, e a equipe perdeu apenas um dos dez jogos.

 

Uma razão apontada pelos torcedores do UniCeub é a falta de contratações. Vidal optou por manter a equipe campeã do NBB 2010/2011, embora tenha sondado jogadores da República Dominicana e de outros países. O time fez, ainda, uma proposta ao pivô Tiago Splitter, do San Antonio Spurs, durante o locaute da NBA (liga norte-americana). Os termos, porém, não agradaram o catarinense.

 

Para Vidal, o início da temporada foi atípico. Lesões, pré-temporada com poucos jogos e derrotas de última hora explicam o início negativo. “O jogo contra o Flamengo não foi jogado, aquele em que a quadra estava úmida. A partida contra Pinheiros estava em nossas mãos, só a derrota para São José foi anormal”, opina.

 

Experiente quando o assunto é Brasília, o ala Arthur aponta a preparação dos adversários como fator determinante neste início de campeonato. “Os outros times se reforçaram, têm até elenco maior que o nosso. Eles estudaram mais nossa equipe, também. Os times paulistas tiveram um campeonato local forte. Mas fomos campeões sul-americanos com esses jogadores. Temos time para reverter a situação”, lembra.

Nascido na capital federal, o ala Arthur disputou todos os campeonatos nacionais pela trupe candanga. Por isso, fala com mais propriedade dos que os demais. O UniCeub volta a jogar no dia 5 de janeiro, quando encara o Vila Velha, mais uma fez longe de casa, no Espírito Santo.

 

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