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Rio 2016 não se preocupa com protestos: "Fazem parte do Brasil"

Arquivo Geral

16/03/2016 16h40

A recente onda de protestos políticos no País não gera nenhuma preocupação especial para a organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. O comitê organizador do evento, programado de 5 a 21 de agosto, deixará que as pessoas se manifestem politicamente dentro das áreas de competição sem restrições específicas.

A principal preocupação dos organizadores é com ações oportunistas de marketing de empresas que não são patrocinadoras oficiais dos Jogos e tentam aproveitar a extensiva cobertura da imprensa nas Olimpíadas para expor suas marcas.

“Os Jogos fazem parte do Brasil, da democracia. Não há um plano, ou uma ação desenhada a limitar, coibir ou restringir o diálogo da sociedade”, explicou o diretor-executivo de comunicação do Rio 2016, Mário Andrada. “A grande plataforma da população é o Brasil. As manifestações acontecem pelo País afora. Não há necessidade de outra plataforma”, completou.

O dirigente das Olimpíadas do Rio de Janeiro acompanha atentamente o noticiário político não apenas para monitorar a ocorrência de protestos. O País tem até sexta-feira para realizar uma mudança em sua legislação antidoping para que o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem não seja descredenciado pela Agência Mundial Antidoping (Wada), o que impediria sua utilização nos Jogos.

O comitê organizador espera a mudança de legislação por meio de uma medida provisória ou decreto, o que vem sendo adiado por causa da crise política.

“Não há razão para nos preocuparmos, mas não cobramos porque entendemos que o governo tem coisas mais sérias para lidar”, disse Andrada, praticamente descartando a possibilidade de os exames serem realizados fora do País. Além do custo, a demora para o envio de material e obtenção de resultados é apontado como principal problema.

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