Ian Ferraz
ian.ferraz@jornaldebrasilia.com.br
Para se dar bem na Copa Petrobras de Marcas é preciso pensar e executar com primor as estratégias de equipe. Tudo porque cada etapa é dividida em duas corridas e, além das oito primeiras posições no grid se inverterem na segunda prova, há outros critérios que mudam as condições de pista, como o sistema de pesos que os carros ganham de acordo com suas posições.
O líder do campeonato, Thiago Camilo (CA competições – Chevrolet Cruze), soube dosar bem a sua medida e manteve a liderança do torneio, com 62 pontos. Na primeira prova ele foi o sétimo. Na segunda, terminou em segundo.
O dia só não foi melhor para ele porque outro piloto andou bem em Brasília, em uma pista que conhece bem: Ricardo Maurício (Full Time Sports – Honda Civic) foi por duas vezes o terceiro colocado, somando agora os mesmos 62 pontos de Camilo. O terceiro colocado no campeonato é Denis Navarro, da Bassani Racing – Toyota Corolla XRS, com 47 pontos. Ele chegou em segundo na primeira corrida do dia e abandonou a segunda prova.
Quem não teve a mesma sorte de Thiago Camilo e Ricardinho Maurício foi o brasiliense Vitor Meira. Em sua estreia no anel externo do Autódromo Nelson Piquet, o piloto da Amir Nasr Racing teve de abandonar a primeira corrida por problemas na mangueira do óleo. Com algumas saídas da pista e um toque do piloto Fernando Galera no Ford Focus do brasiliense, Meira deu adeus na sétima volta. Na segunda corrida, o piloto mostrou que é bom de braço e que pode dar trabalho nas próximas etapas do campeonato, fazendo uma corrida de recuperação ao largar na décima fila, em 19º, e terminando em nono colocado.
O seu parceiro de equipe, Serafim Jr., largou na pole, mas concluiu a prova em sétimo. “Saí algumas vezes da pista e depois fui tocado. Não abandonei nem pelas saídas e nem pela batida, uma coisa gerou a outra”, explicou Meira.