Se 2013 foi um ano de vacas magras para o suíço Roger Federer, o mesmo não pode ser dito deste ano. Com uma atuação surpreendente, sobretudo na reta final de 2014, o atleta, tido por muitos como o maior tenista de todos os tempos, conseguiu mostrar que a carreira está longe de ter um ponto final decretado. Por muito pouco, ele não chegou à final do US Open.
A corrida quando a ponta do ranking parecia ficar sem ameaças para Novak Djokovic, Federer chegou à ATP Finals, torneio que fecha o calendário com chances de ultrapassar o sérvio. Djokovic, porém, conseguiu conter o ímpeto de Federer e se manteve na ponta.
Passada a “frustração” por não ter retornado à ponta, Federer conseguiu conquistar o título da Copa Davis, glória que ainda não havia alcançado.
No Brasil, o ano para o tênis também foi especial, sobretudo para as duplas do país. Depois de 14 anos, quando Gustavo Kuerten chegou à decisão do ATP Finals, o Brasil esteve representado mais uma vez na final do certame, desta vez com o mineiro Marcelo Melo. Bruno Soares, outro destaque do país na modalidade também não decepcionou e disputou o Finals, que reúne as oito melhores duplas da temporada.
A nova geração deu mostras de que o país pode ter esperanças no futuro próximo do tênis brasileiro. Nas Olimpíadas da Juventude, Marcelo Zormann e Orlando Luz foram os grandes campeões nas duplas.
O ano também marcou a volta do país ao circuito dos grandes torneios. O Rio de Janeiro sediou um torneio ATP 500, com a participação de importantes nomes do tênis mundial.
O ano, porém, não foi marcado apenas por boas notícias. O presidente Jorge Lacerda foi acusado de corrupção, em mais um escândalo envolvendo a Confederação Brasileira de Tênis.