A Renault chamou a atenção de todos na pré-temporada devido aos problemas com as equipes que utilizam seus motores. No Grande Prêmio da Austrália, que marcou a abertura da edição de 2014 da Fórmula 1, os problemas continuaram, principalmente com a Lotus, que viu Romain Grosjean e Pastor Maldonado abandonarem a corrida.
A Red Bull de Sebastian Vettel também apresentou problemas e não conseguiu completar as voltas da prova, porém, no caso da Lotus, o fator que explica as dificuldades é o atraso no início da temporada, como destaca Rémi Taffin, chefe de operações da Renault.
“Nós tivemos atrasos com a instalação dos motores, problemas com a nossa unidade de força e o mapeamento, além das falhas com a dirigibilidade. E o relógio não parou. Mas nós pensávamos que tudo estava certo com a Lotus e que tudo que precisávamos era de quilometragem, mas infelizmente tivemos mais falhas”, disse Taffin, ressaltando que o carro não foi testado o suficiente.
“Faltou testar com a Lotus, por isso estamos sem experiência”, disse o gaulês. “Não temos qualquer conhecimento do carro, é simples assim”, completou.
Com foco no desenvolvimento do novo E22, a Lotus abriu mão da primeira semana de treinos livres na pré-temporada, em Jerez de la Frontera, na Espanha. Ainda sentindo falta de atividades na pista, a equipe deve demorar a começar a competir de igual para igual com as adversárias, já que Taffin estipula como meta para escuderia apenas completar a próxima corrida, na Malásia.
“A solução é simples: quando chegarmos a Sepang, nós vamos competir com o mesmo acerto da corrida na Austrália, porque sabemos que funciona. E é isso. Queremos apenas andar com o carro. Não queremos pensar em tirar décimos, apenas queremos ganhar quilometragem. Se conseguirmos isso, os tempos de volta vão melhorar. É uma questão de colocar as coisas em ordem”, concluiu o dirigente.