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Recordistas, Koch e Roese evitam "escolher" companheiro de Bellucci

Arquivo Geral

04/08/2014 12h42

Brasil e Espanha disputam uma vaga no Grupo Mundial da Copa Davis entre os dias 12 e 14 de setembro, em São Paulo. Os ex-jogadores Thomaz Koch e Fernando Roese, recordistas do País no torneio, veem o time europeu como franco favorito, e evitam opinar sobre o companheiro de Thomaz Bellucci em simples.

Roese acumulou seis vitórias e nove derrotas na Davis de 1982 a 1996. Em 1992, ao lado de Jaime Oncins, Luiz Mattar e Cássio Motta, alcançou a semifinal, recorde do Brasil no torneio. O gaúcho é o jogador mais jovem a representar o País na competição, já que estreou com 16 anos e 151 dias.

“É difícil. Eu prefiro não falar em nomes. Acho que estamos muito bem servidos com o João Zwetsch como capitão. É um cara que viaja o circuito (treina Guilherme Clezar) e está vendo os jogadores. Então, ninguém melhor do que ele para decidir. Certamente, vai pegar quem estiver melhor no momento”, disse Roese à Gazeta Esportiva após vencer a etapa do Rio de Janeiro do Itaú Masters Tour em parceria com Mauro Menezes.

Único brasileiro entre os 100 primeiros do mundo, Thomaz Bellucci, 88º da lista, não participou da vitória por 3 a 1 sobre o Equador na última rodada, uma vez que estava com problemas físicos, mas deve retornar à equipe diante da Espanha. Nas duplas, Bruno Soares e Marcelo Melo, integrantes do top 6 da modalidade, são nomes certos.

Para completar a equipe, as principais alternativas de João Zwetsch são João “Feijão” Souza (114º), Rogério Dutra da Silva (167º) e Guilherme Clezar (208º) – diante do Equador, na última rodada da Copa Davis, o capitão do time nacional convocou os dois últimos.

“Eu não sou o técnico, não cabe a mim fazer essa escolha. É um problema do Zwetsch”, sorriu Thomaz Koch. O ex-tenista, também gaúcho, detém uma infinidade de recordes brasileiros na Copa Davis: número de vitórias (74), séries disputadas (44) e anos jogados (16), entre outros.

O Brasil escolheu receber a Espanha em uma quadra de saibro armada no Ginásio do Ibirapuera, sede do Aberto do Brasil. Na rodada anterior da Copa Davis, desfalcada de seus maiores astros, a equipe europeia perdeu por 4 a 1 da a Alemanha, caindo para a repescagem do Grupo Mundial.

Com os principais jogadores, como Rafael Nadal (2º) e David Ferrer (7º), o time europeu é um adversário de peso, diz Thomaz Koch. “Acho que o confronto está mais para a Espanha. É uma das forças do tênis atual. Para eles, atuar dentro ou fora de casa não faz muita diferença. Mas o jogo se decide na quadra”, declarou.

Fernando Roese, por sua vez, adotou um tom mais esperançoso ao comentar o duelo diante dos espanhóis. Para a equipe mandante ter chances de ganhar, no entanto, Thomaz Bellucci precisa estar inspirado, o que não vem acontecendo ao longo desta temporada.

“Devemos manter os pés no chão. A Espanha vem como grande favorita, mas o Brasil conta com uma dupla muito forte e atuar em casa faz uma grande diferença. Se o Bellucci voltar a jogar o que sabe, pode surpreender. Acho que a equipe tem condições de incomodar bastante”, apostou.

Brasil e Espanha fizeram sete duelos na Copa Davis desde a temporada de 1959, com cinco triunfos para os europeus. No último confronto, disputado em 1999, o time sul-americano levou a melhor ao ganhar por 3 a 2. O outro triunfo, por 3 a 2, veio em 1966, com Thomaz Koch na equipe.

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