O caso de doping da nadadora Rebeca Gusmão chegou à Justiça comum. Nesta terça-feira, a atleta e a médica Renata Castro foram convocadas para dar depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública (DRCCSP), no Rio de Janeiro, em audiência a ser realizada na próxima semana.
Envolvida em uma polêmica nos últimos meses, após um de seus exames de urina coletados nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, apontar uso exógeno (ingerido) de testosterona. Na última semana, a boataria ganhou força após a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgar nota oficial informando que duas das quatro amostras de Rebeca possuíam discrepâncias no DNA e seriam de pessoas diferentes.
Por causa disso, a DRCCSP também cogita a hipótese de chamar Coaracy Nunes, presidente da CBDA, e o especialista Eduardo de Rose, coordenador dos exames de antidoping no Rio-2007 e atual diretor médico da entidade brasileira, para prestarem depoimento.
Apesar da intimação, Rebeca não deverá ser punida na esfera criminal por causa da ausência de leis específicas sobre o caso no país. No entanto, o diretor do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro (Co-Rio), Carlos Arthur Nuzman, pediu a abertura do inquérito para apurar fraudes nos exames.
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