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Rebeca Gusmão é inocentada de acusações de falsidade ideológica

Arquivo Geral

11/08/2009 0h00

Uma das batalhas judiciais a serem travadas por Rebeca Gusmão foi vencida hoje. A atleta foi absolvida no julgamento que a acusava de falsidade ideológica nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. Segundo o juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal da Capital, não haviam provas suficientes para a condenação da brasiliense.


“Afinal, quando da coleta de urina em 12 julho de 2007, a amostra foi colocada no frasco de número 1804068, que corresponde ao número do documento de coleta assinado por ela. Tal frasco, contudo, não se encontra dentre aqueles enviados ao Laboratório Sonda-UFRJ para o exame de DNA, já que a amostra do frasco 1804068 passou para o frasco 1804145 no interior do Laboratório Ladetec, ‘mas não na presença da ré’, como admitiu Francisco Radler de Aquino Neto, coordenador do referido laboratório. A garantia de qualquer atleta está exatamente no número do documento relativo à coleta das amostras ser o mesmo dos frascos das amostras”, sacramentou o juiz.


Rebeca estava nessa situação por terem a acusado de fornecer urina de outra pessoa numa coleta feita no dia 12 de julho de 2007. Ao todo, no Pan do Rio, ela se submeteu a três exames, nos dias 12, 13 e 18 daquele mês. As analises foram enviadas a um laboratório canadense que, além de ter acusado um DNA diferente do de Rebeca na coleta do dia 12, acusou presença de testosterona no exame do dia 13.


Justamente por conta deste problema com os hormônios masculinos que Rebeca Gusmão ainda se encontra banida da natação. Ainda existe a esperança para ela no julgamento da Corte Arbitral do Esporte (CAS), mas a resposta para o recurso da brasiliense ainda não foi divulgada.

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