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Quenianos batem recordes da Meia Maratona do Rio

Arquivo Geral

21/08/2011 16h05

Com uma prova bastante tranquila, Eunice Kirwa foi a vencedora da edição 2011 da Meia Maratona do Rio de Janeiro. A fundista queniana rechaçou o favoritismo para a prova durante a semana, mas, sendo ainda a atual bicampeã, ela garantiu mais um título com direito a quebra do recorde da competição. No masculino, Mark Korir deu um sprint nos metros finais para vencer e diminuir em 15 segundos

Kirwa superou a marca mais rápida da história da Meia Maratona carioca, da também queniana Margaret Okayo no ano 2000, de 1h11min22s. Neste ano, a favorita bicampeã venceu com a marca de 1h10min29, com certa folga para o segundo pelotão, formado pela italiana Nadia Ejjafini (que terminou em segundo, com 1h11min08s) e a brasileira Cruz Nonata (em terceiro lugar com 1h11min50s).

O curioso é que a segunda e a terceira colocadas até chegaram a cair em determinado momento da prova. Egiafini vinha com ritmo constante em uma reta longa, quando Nonata tentou se aproximar para ultrapassar a rival, quando tropeçou nas pernas da sua rival à frente, que veio ao solo imediatamente.

A brasileira ainda tentou desviar, mas pela proximidade também não conseguiu evitar a queda, se levantando rapidamente e continuando a prova. A italiana precisou ser ajudada para se levantar, mas também continuou correndo. Muitos metros à frente, Eunice Kirwa teve reação ainda mais curiosa: ela chegou a parar para ver o que tinha acontecido, mas seguiu sua corrida ao ver a brasileira de pé.

No masculino, Mark Korir e James Kipsang competiram lado a lado durante quase toda a prova. Quenianos, eles deram uma demonstração de camaradagem quando Korir se dirigiu à lateral para pegar água, levando um copo até o rival Kipsang – que agradeceu na mesma hora. De longe, o brasileiro Ancelmo Damião observava a briga dos dois primeiros, estando atpe então na quarta colocação.

Nos quilômetros finais, Korir parecia mais cansado que Kipsang, mas sempre manteve o ritmo até a chegada aos metros finais – quando ele, ao invés de ficar para trás, deu um fortíssimo sprint que chegou a abrir cerca de cinco segundos de diferença para o seu compatriota, vencendo a prova em 1h01min32s, tempo que também quebrou o recorde da prova, de John Gwako (2000), de 1h01min47. Damião ainda teve tempo de passar à terceira colocação e fazer, seu melhor resultado da carreira.

Com o resultado, os quenianos aumentam a vantagem sobre os brasileiros em 15 edições de Meias Maratonas do Rio de Janeiro. No masculino, são agora nove vitórias dos africanos, contra seis dos brasileiros. No feminino, é a sétima vitória queniana, contra cinco triunfos de atletas do Brasil.

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