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Quase tudo pronto para a Fórmula Indy em Brasília

Arquivo Geral

19/09/2014 8h00

Anunciada em outubro de 2013, a etapa  da Fórmula Indy em Brasília teve mais detalhes revelados. Em entrevista coletiva   sem a presença de um piloto sequer  da categoria – a competição terminou em 30 de agosto -, membros de diversos setores sinalizaram com a reforma do Autódromo Internacional Nelson Piquet para receber a prova. 

A volta da  Indy a terras brasileiras será  feita de forma tradicional,  na próxima temporada, em 8 de março. Baseado no calendário de 2014, Brasília deve receber a primeira etapa de 2015.    

A corrida em um espaço específico para a modalidade é uma novidade na história recente da Indy no Brasil. Nas últimas vezes em que esteve no País, a categoria usou as ruas de São Paulo, entre os anos de 2010 e 2013. 

Este tipo de prova não  é  exatamente uma novidade para os pilotos da categoria norte-americana. As duas primeiras etapas do calendário deste ano, em St. Petersburg e Long Beach, ambas nos EUA, foram disputadas em  avenidas  das cidades. 

Segundo os organizadores da prova, as pistas da capital estão descartadas e não funcionariam nem como um plano B, caso a reforma do autódromo não fique pronta a tempo. 

“Estamos comprometidos com o plano A. Só o que eu tenho que fazer é olhar para essa grande construção (Mané Garrincha) aqui do lado e ficar otimista”, disse o presidente da Indy, Mark Miles. 

“Não existe plano B, o plano de reforma é realizar em março a prova. É isso que vamos fazer”, completou Cláudio Monteiro, secretário de turismo e projetos especiais do GDF. Vale lembrar que o estádio Mané Garrincha, outra grande obra da capital não ficou pronto no prazo estipulado.  

Os espaços abertos da capital não foram escolhidas para receber a corrida. Segundo Mark Miles, as negociações sempre foram em torno da utilização de um reformado Autódromo Internacional Nelson Piquet.  “Até onde sei, o foco era mesmo trazer a corrida para cá. É um lugar que tem potencial para se tornar um grande autódromo para a Indy. É um lugar perto do centro da cidade, então acho que é perfeito.”  

A prova deve atrair 80 mil expectadores, sendo 30% de turistas. Brasília vai receber a etapa pelos próximos cinco anos.

Ajustes em até três anos

Entre os planos da reforma do autódromo, que deverá durar de dois a três anos, segundo Maruska Holanda, presidente da Terracap, um dos símbolos do espaço virá a baixo na reconstrução: a arquibancada coberta. As reformas no autódromo, porém, não serão feitas de uma só vez. 

Primeiro, serão atendidas as necessidades da Indy. Depois, as mudanças serão feitas  de acordo com as prioridades de outras categorias que utilizam o espaço.  

“As duas arquibancadas descobertas serão reformadas. A arquibancada coberta será demolida porque questões  de estrutura não permitem uma reforma”, explica.

Quase iguais

As diferenças entre um circuito de rua e uma corrida em autódromo não são, necessariamente, tão grandes. Pelo menos na visão do ex-piloto Roberto Pupo Moreno. 

“O piloto que é bom, se adapta a qualquer coisa. Se você olhar de fora, a pista de rua está sempre suja. Os carros andando é que limpam a pista, a cada momento ela fica melhor”, elucida. 

“No autódromo  há os testes, então isso possibilita um acerto mais agressivo dos carros”, finaliza.  

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