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Psicólogo do exército americano encontrava Warriors duas vezes ao mês

Arquivo Geral

19/06/2015 10h15

Além da dupla formada por Stephen Curry e Klay Thompson, outro segredo fundamental do Golden State Warriors para conquistar o título NBA após 40 anos foi Chris Johnson. Se o nome parece estranho para os amantes do basquete, não o é para a divisão de San Diego das Forças Especiais do Exército dos Estados Unidos. Durante a última temporada, o psicólogo deixava o quartel duas vezes ao mês para se reunir com o elenco dos Warriors.

As idas do doutor Johnson de San Diego a Oakland, ambas cidades da Califórnia, foram reveladas nesta sexta-feira pela ESPN. O tempo de convivência com o time fez o psicólogo reparar que os jogadores da NBA são muito autocríticos. Ao comentar sobre o MVP da temporada, Stephen Curry, Johnson o comparou a um atirador de elite do exército por conta da precisão nos ‘tiros’.

“Ele me chama a atenção porque sempre cria um jogo dentro do outro. Quando ele arremessa, não quer que a bola toque nem no aro. É como se os atiradores não quisessem só acertar o alvo, mas dar o tiro exato no alvo. Ele sabe que também pode falhar, mas sempre prioriza o que é realmente importante: ganhar os jogos”, disse o médico, que também estabeleceu relação amigável com o técnico Steve Kerr.

“Kerr é como um soldado de alta patente que analisa os seus combatentes de forma integra. Seu interesse vai mais além do que o que o jogador faz dentro de quadra. Fica preocupado para saber como são como pais, como irmãos, como companheiros no vestiário. Ele se preocupa com a vida pessoal dos atletas do time dele”, comentou, elogiando os preceitos do treinador dos Warriors.

Ao tentar traçar um paralelo entre as quadras e os campos de batalha, Chris Johnson reforçou que a rapidez de raciocínio para um soldado e para um armador, por exemplo, tem a mesma importância. “Nos combates, o soldado tem menos de um segundo para definir qual é o alvo e qual não é. Essa ideia pode ser aplicada no basquete, ainda que as consequências sejam outras. Você vai ter uma equipe melhor se, nas situações de tensão, os jogadores ficarem tranquilos e cumprirem as orientações do treinador”, disse

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