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Prova mais tradicional, Travessia dos Fortes é cancelada

Arquivo Geral

01/09/2007 0h00

Depois de render uma medalha de prata e uma de bronze para o Brasil nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, a maratona aquática parece ter caído no esquecimento. Neste sábado, o jornal Folha de S. Paulo publicou que a Travessia dos Fortes, prova mais tradicional da categoria, foi cancelada por não receber o incentivo financeiro necessário.

O custo para que a competição seja realizada giram em torno de R$ 800 mil. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) não conseguiu angariar os fundos necessários para organizar a prova carioca, cujo quórum esperado era de aproximadamente 3 mil atletas. “Ou fazemos como sempre ou não dá”, disse Coaracy Nunes, presidente da entidade, que ainda alertou para o perigo de se fazer uma extensa travessia marítima sem a devida segurança.

“Organizar a travessia com menos do que 200 barcos, por exemplo, não dá. Trata-se de um evento que deve ser feito com muito cuidado. Depois que a maratona aquática virou esporte olímpico, todo mundo (atletas amadores) quer fazer. Mas se morre alguém, acaba com o esporte”, alarmou.

A maratona rendeu a primeira medalha do Brasil nos Rio-2007, com a prata de Poliana Okimoto. O técnico da atleta, Ricardo Cintra, no entanto, garantiu que não foi apenas a prova mais tradicional da modalidade que sofreu o cancelamento. “Não foi só a Travessia. Várias probas do circuito brasileiro vêm sendo canceladas. Isso nos deixa muito chateados, uma vez que a Poliana treina como profissional e os dirigentes mostram amadorismo”, disparou, lembrando que as provas em Tapes (RS) e Fortaleza (CE) acabaram não acontecendo.

Além do prêmio prateado de Okimoto, a maratona aquática rendeu a medalha de bronze de Allan do Carmo na disputa masculina. Foram os dois primeiros pódios do país no Pan do Rio de Janeiro.

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