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Projeto para tirar crianças da rua é o destaque esportivo no Paranoá

Arquivo Geral

22/11/2011 7h04

Clara Carvalho
clara.carvalho@jornaldebrasilia.com.br

 

 

Foto: Paula Carvalho

 

 

Na terceira reportagem da série especial Esporte pelo DF, o Jornal de Brasília desembarcou no Paranoá. Assim, como muitas cidades do Distrito Federal, a região sofre com a violência, com o tráfico de drogas, com a falta de educação, de saúde e também de infraestrutura urbana. 

 

 

Hoje, a cidade tem cerca de 63 mil habitantes. Entre eles, muitas crianças que ficam na rua durante o dia, à mercê das drogas e da violência, enquanto os pais estão trabalhando. Para mudar esta realidade, um grupo de moradores em parceria com a Administração do Paranoá organizou o projeto “Paranoá e o esporte contra as drogas e evasão escolar”, cujo principal objetivo é tirar os jovens das ruas por meio do esporte e de orientação familiar. “Esta é uma ideia muito antiga, mas só este ano conseguimos implantar. Conseguimos reunir muitos professores voluntários. Eles recebem apenas uma ajuda de custo para manter o projeto. Inclusive esta verba vem do comércio local”, explica Denil Abadia, diretor de serviços sociais e esportes da Administração.

 

 

O projeto abrange diversas modalidades, como judô, vôlei e futsal. As  escolinhas são ministradas por estudantes de Educação Física, que começaram suas carreiras em projetos sociais parecidos.

 

A aula de judô é uma das que chamam mais atenção. Alunos de várias idades dividem o tatame. Os quimonos foram  doados por comerciantes da cidade. A instrutora, Daylane dos Santos, diz que se identifica muito com o projeto. “Dar aula é uma forma de retribuir o que aprendi. Estas crianças precisam disso”, explica.

 

 

Daylane diz que começou a lutar com 10 anos. “ Comecei em um projeto social do (Mário) Traquilini. Lembro que eram apenas 50 vagas e que para participar era preciso escrever uma carta, explicando por que merecia participar. Fiquei supernervosa, mas consegui”, conta. 

 

 

As aulas das escolinhas são realizadas em horários opostos aos das aulas na escola. Para participar, é ideal ter boas notas, mas boletim vermelho não é impedimento. “Tentamos fazer um trabalho conjunto. Quando a criança não está indo bem na escola, não a impedimos de praticar. Mas conversamos com a família para entender o que acontece”, explica Daylane.  públicas e de ampliar o acesso das empresas privadas ao mercado. “O Brasil está em 60º lugar em uso de tecnologia. Estamos muito atrasados. E um dos pontos principais é a banda larga. Ela é cara, é concentrada e é lenta. Comparando a renda mensal per capita, representa 4,58% do orçamento do indivíduo no Brasil contra 1,68% na Rússia e 0,5% nos países desenvolvidos. Pagamos cinco vezes mais que no Japão”, exemplifica.a. Segundo o depoimento da  sobrevivente, a amiga e o suspeito de atirar teriam discutido.

 

O rapaz, então, teria sacado a pistola .380 e descarregado a arma contra ela, dando-lhe oito tiros. Ao cair no chão, ela se fingiu de morta. Excepcionais (Ampare). A preocupação principal da direção do abrigo é ajudar famílias a acompanhar crianças que irão exigir cuidados permanentes e prepará-las para viverem o mais feliz e autonomamente possível, dentro de suas limitações.

 

Leia mais na edição impressa desta terça-feira (22) do Jornal de Brasília.

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