Acostumados a discursos articulados e habilidosos em lidar com as mais diversas situações no esporte e fora dele, os presidentes do Comitê Olímpico Internacional e Comitê Olímpico Brasileiro, Thomas Bach e Carlos Arthur Nuzman, participaram de um evento em Lausanne, na Suíça, onde a flama olímpica ficou exposta e chega a Brasília na manhã desta terça (3) para percorrer, em seguida, todo o País.
Perguntado se o momento político do País poderia atrapalhar o tour da tocha, Bach desviou. “Os Jogos Olímpicos não são sobre política, e sim sobre os brasileiros e eles são bem-vindos. Todos do time Rio-2016 e dos Comitês Olímpicos estão empenhados em fazer uma grande Olimpiada, estão de braços unidos e empenhados em boa hospitalidade”, despista Thomas Bach.
Já sobre o desempenho que o Brasil deve exercer nos Jogos, o alemão ex-campeão olímpico foi otimista e certeiro sobre alcançar o Top 10. “(Sediar os Jogos) Nos levar a crer que iremos ver sim. Temos tido grandes resultados do Brasil em diferentes esportes e a torcida vai apoiar bastante. Espero grande performance não só da organização, mas dos atletas também”, aposta.
Carlos Arthur Nuzman, por sa vez, não foi tão veemente quanto Thomas Bach, mas ainda assim demonstra otimismo. “Estou confiante na meta, mas não falo sobre número de medalhas. É muito relativo. Hoje temos o crescimento de países em esportes que não tinha e vê esse crescimento em todos os continentes. O importante é difundir pelo mundo.”
Volta para cá?
Nuzman também aposta que os Jogos no Rio serão um sucesso e que outros países receberão os Jogos em breve. “Eu participei dos jogos de Tóquio em 1964 e essas pergunta eles já faziam. Mas vai voltar para a Ásia? Tenho certeza que volta para a América do Sul. Estamos falando de 460 milhões de pessoas na América do Sul e os Jogos Olímpicos trazem esse sentimento de força e de união”