O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, exigiu que os governos e entidades esportivas acelerem seus processos de adequação às leis antidoping fixadas pela Agência Internacional Antidoping (WADA). Na abertura de um encontro de três dias sobre o assunto, o mandatário afirmou que a solução do problema tem sido prejudicada pela lentidão para aplicar a regra.
“A WADA só terá total credibilidade quando os governos e organizações olímpicas estiverem adequados à regra. Estes têm muito que fazer, e rápido”, preocupa-se Rogge.
O código da WADA, que estabelece as regras antidoping em todos os esportes e países, foi aprovado por todos os comitês olímpicos antes dos Jogos de 2004, em Atenas, mas muitos destes ainda não se adequaram às regras. Rogge pediu para que os órgãos esportivos cumpram seus compromissos até 1º de janeiro de 2009 e, embora não tenha mencionado isto em seu discurso, as regras dizem que os esportes que não o fizerem podem ser expulsos das Olimpíadas.
O mandatário do COI também solicitou às autoridades espanholas para liberarem a documentação completa da investigação da Operação Porto, escândalo de doping sanguíneo que envolveu dezenas de ciclistas. “Esperamos com grande interesse que a Justiça espanhola tome uma decisão no caso, para que assim as federações esportivas possam usar a informação contida nesses dossiês para dar os passos necessários e impor as sanções disciplinares contra atletas culpados”, disse Rogge.
Rogge pediu “tolerância zero” nas políticas antidoping e frisou a necessidade de aumentar a cooperação entre federações esportivas e governos, citando o sucesso nas investigações da Operação Porto e o rigor da polícia italiana contra os testes positivos de atletas austríacos nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006.
“O impacto do doping estende-se além dos limites do esporte olímpico. Ninguém é inatingível. Por esta razão, devemos intensificar os trabalhos para estabelecer uma voz pelo jogo limpo. A colaboração entre as comunidades esportivas e os governos é necessária se quisermos fazer uma diferença duradoura”, finalizou o presidente.
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“A WADA só terá total credibilidade quando os governos e organizações olímpicas estiverem adequados à regra. Estes têm muito que fazer, e rápido”, preocupa-se Rogge.
O código da WADA, que estabelece as regras antidoping em todos os esportes e países, foi aprovado por todos os comitês olímpicos antes dos Jogos de 2004, em Atenas, mas muitos destes ainda não se adequaram às regras. Rogge pediu para que os órgãos esportivos cumpram seus compromissos até 1º de janeiro de 2009 e, embora não tenha mencionado isto em seu discurso, as regras dizem que os esportes que não o fizerem podem ser expulsos das Olimpíadas.
O mandatário do COI também solicitou às autoridades espanholas para liberarem a documentação completa da investigação da Operação Porto, escândalo de doping sanguíneo que envolveu dezenas de ciclistas. “Esperamos com grande interesse que a Justiça espanhola tome uma decisão no caso, para que assim as federações esportivas possam usar a informação contida nesses dossiês para dar os passos necessários e impor as sanções disciplinares contra atletas culpados”, disse Rogge.
Rogge pediu “tolerância zero” nas políticas antidoping e frisou a necessidade de aumentar a cooperação entre federações esportivas e governos, citando o sucesso nas investigações da Operação Porto e o rigor da polícia italiana contra os testes positivos de atletas austríacos nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006.
“O impacto do doping estende-se além dos limites do esporte olímpico. Ninguém é inatingível. Por esta razão, devemos intensificar os trabalhos para estabelecer uma voz pelo jogo limpo. A colaboração entre as comunidades esportivas e os governos é necessária se quisermos fazer uma diferença duradoura”, finalizou o presidente.
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