Em meio a uma complicada fase técnica na temporada, a Williams tenta reestruturar a equipe para o futuro. Além das confirmadas demissões do diretor técnico Sam Michael e do chefe de aerodinâmica Jon Tomlinson, o presidente Adam Parr quase foi outro a deixar o cargo: ele chegou a se demitir, mas teve o pedido negado pela direção do time britânico.
Nesta terça-feira, a equipe começou a série de mudanças visando melhorar o desempenho da escuderia no campeonato. Após três provas ocorridas na temporada 2011 (Austrália, Malásia e China), tanto o brasileiro Rubens Barrichello como o venezuelano Pastor Maldonado não conseguiram mais que uma 15ª colocação.
Para mudar o mau desempenho, a cúpula da Williams decidiu implementar sérias mudanças. Sam Michael, que havia colocado o cargo à disposição, e Tomlinson deixarão o time inglês no final do campeonato, e Mike Coughlan, engenheiro ex-McLaren, já foi contratado e se junta à equipe a partir do próximo mês de junho.
Parr revelou estar muito incomodado com a situação do time, e afirmou que decidiu pedir demissão por conta disso, se sentindo responsável pela organização do time que não conseguiu bons resultados até então.
“Com certeza (pedi demissão). Eu manifestei minha vontade ao Frank (Williams, dono e chefe), Patrick (Head, co-fundador) e Toto (Wolff, acionista). Eu sou responsável por isso e assumi a minha responsabilidade de fazer o que eles quisessem fazer”, revelou.
“Eles não aceitaram, mas isso não significa que eu não me sinta responsável pelo que vem acontecendo. Eu dirijo toda a fábrica, expliquei que isso é minha culpa e peço desculpas de minha parte nesta falha”, finalizou.
