Presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt afirmou que a decisão de reintegrar o GP do Bahrein ao calendário da Fórmula 1 pode não ser definitiva. Isso porque eles continuarão a observar os desdobramentos do confronto político ocorrido no país asiático nos próximos meses, e uma reavaliação do caso não está descartada caso necessário.
A decisão de reintegrar o país asiático ao planejamento do mundial deste ano foi anunciada na última sexta-feira (3), ainda que protestos tenham surgido antes de depois da publicação da decisão. Bastante criticado, Todt confirmou que a decisão pode não ser 100% definitiva.
“Se tivermos uma clara evidência de que existe lá uma situação de risco, obviamente levaremos isso em consideração”, afirmou o dirigente, em entrevista à emissora britânica BBC.
Todt ignorou as críticas e pedidos por uma revogação da sua decisão, que alegam que os ânimos continuam acirrados entre população e governo local. Ele preferiu enaltecer a atual situação do país, que foi vista por um comissário enviado especialmente para isso: Carlos Gracia, chefe da Federação Espanhola de Esportes a Motor.
“Nosso enviado especial se encontrou com pessoas responsáveis pelos direitos humanos no Bahrein. Ele conheceu muitas pessoas antes de fazer o relatório, que foi aprovado por unanimidade”, explicou.