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Por filhos com Sidão, Dani Lins planeja repetir longevidade de Fofão

Arquivo Geral

23/04/2015 17h40

Aos 45 anos, Fofão se prepara para encerrar a longa carreira dentro das quadras. Dani Lins, adversária da veterana levantadora na final da Superliga, pensa em repetir a longevidade de sua colega de posição para realizar o sonho de ser vista pelos filhos em ação.

“Mesmo com 45 anos, a Fofão continua jogando perfeitamente bem. Gostaria de chegar nessa idade, mas vamos ver se minhas costas vão permitir. Quero que meus filhos me vejam jogar. Meu sonho é ter uma família construída com o Sidão”, disse Dani Lins, comprometida com o também jogador da Seleção Brasileira.

Fofão e Dani Lins serão adversárias na briga pelo título da Superliga, já que Rexona/Ades e Molico/Nestlé decidem o torneio às 10 horas (de Brasília) deste domingo, na Arena da Barra. Na final, a levantadora do time de Osasco prevê um duelo de alto nível.

“Jogar contra a Fofão vai ser um espetáculo à parte. Nós, levantadoras, temos uma grande responsabilidade, porque somos o coração do time. Precisamos pensar, sentir nossas companheiras, observar o bloqueio adversário. Terminamos os jogos mais cansadas psicologicamente do que no aspecto físico”, descreveu.

Depois de conquistar três medalhas olímpicas (bronze em Atlanta 1996 e Sydney 2000 e ouro em Pequim 2008), Fofão decidiu encerrar sua trajetória na Seleção Brasileira. Nos Jogos de Londres 2012, ela viu Dani Lins colaborar para manter a hegemonia da equipe nacional. Recentemente, elogiou a sucessora.

DANI APROVA “ANO MAIS TRANQUILO”

Como já está classificado para os Jogos Olímpicos 2016 na condição de país-sede, o Brasil não disputará a Copa do Mundo 2015. Para a levantadora Dani Lins, não há motivos para reclamação.

“Acho que vai ser um ano mais tranquilo. É válido para descansar. Querendo ou não, é sempre bom, porque normalmente ficamos muito tempo com a Seleção e vamos direto para os clubes”, disse.

Em 2015, a Seleção deve se dividir para disputar os Pan de Toronto e o Grand Prix, já que ambas as competições coincidem no calendário. “Esperamos uma temporada produtiva”, disse Dani Lins.

“É mais um incentivo para se esforçar nos treinamentos. Na Seleção, você precisa estar 100% ativa o tempo todo, porque não tem titular. Podemos ser titulares nos clubes, mas na Seleção é diferente. A ideia é treinar bastante para durar muitos anos, como a Fofão”, disse Dani Lins.

Nesta temporada, a levantadora precisou superar dores nas costas e lesões para disputar mais uma final da Superliga. De acordo com o técnico Luizomar de Moura, Dani Lins foi fundamental para recolocar o time na decisão do torneio nacional após um ano de ausência.

“Historicamente, o vôlei feminino sempre foi muito dependente das levantadoras, tanto que poucas foram campeãs da Superliga. A Dani Lins comanda o time e é essencial para nossas pretensões. A final da Superliga ganha muito com ela e a Fofão, duas grandes levantadoras”, afirmou o treinador.

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