Após a MotoGP abrir a possibilidade de uma 24ª moto figurar no grid a partir de 2017, a ideia foi oficialmente descartada nesta segunda-feira. O motivo foi relacionado aos fornecedores, os quais relutaram em fornecer uma máquina nova. Porém, o número de pilotos ainda aumentará para a próxima temporada, com a entrada da equipe KTM.
Em março, foi divulgado que as equipes tinham até o dia 29 de abril para se inscreverem, e as aplicações foram analisadas pela Comissão de Seleção. O órgão é formado por membros da Dorna, responsável pela organização do Mundial; da FIM, Federação Internacional de Motociclismo; e da IRTA, associação das equipes de motociclismo.
Segundo a publicação oficial divulgada nesta segunda, cinco equipes demonstraram interesse, mas apenas três se aplicaram oficialmente. A avaliação da Comissão de Seleção revelou que as três escuderias tinham méritos, mas que a decisão acabou barrada pelos fabricantes.
“No entanto, a par do processo de candidatura, também foram realizadas discussões com os fabricantes, a fim de estabelecer a disponibilidade de motos competitivas. A conclusão destas conversas foi de que havia relutância entre os fabricantes existentes para se comprometerem em fazer equipamentos adicionais, pelo menos para 2017. Portanto, foi decidido adiar a decisão”, disse o comunicado da MotoGP.
Por fim, a Dorna, a FIM e a IRTA declararam que “gostariam de agradecer as equipes que cumpriram o processo de candidatura e de se desculpar pela oferta ter sido retirada”.
O próximo GP da temporada acontece na França, neste domingo.