Mesmo sem previsão de volta aos ringues, o campeão tem um objetivo: enfrentar novamente o norte-americano Diego Corrales, que proporcionou a primeira e única derrota de sua carreira até agora. A luta aconteceu em agosto de 2004 e registrou vitória do rival por nocaute técnico no décimo assalto.
“Estou só esperando o Pellulo me confirmar a próxima luta. Queria muito uma revanche com o Corrales, por tudo que cercou a outra luta, pela derrota. Ele luta agora em agosto e seria bom que eu pudesse enfrentá-lo depois para tentar unificar os cinturões”, disse Popó. “Mas vamos ver o que ele (Pellulo) me fala. Pode ser também que volte só no ano que vem.”
Parado no momento, o pugilista admitiu que não tem treinado regularmente. “Tenho jogado bola de vez em quando, tênis e participado de algumas preparações, sendo sparring. Não estou parado”. No entanto, a fase “tranqüila” não significa uma possível aposentadoria.
“Se fosse parar agora convocaria a imprensa e falaria. Não penso nisso, tenho apenas 30 anos e tem muitos outros campeões mundiais que conseguiram se manter com mais de 30, como o (Oscar) De la Hoya, o (Pernell) Whitaker”, explicou. “Só estou parado agora porque minha preparação para lutas acontecem três meses antes. E se lutar, só será em dezembro. Então, tem tempo”.
Outra função de Popó é atacar de empresário. Ele fala com orgulho de um evento neste sábado em canal da televisão aberta. Os duelos valerão títulos latino-americanos e brasileiro, na cidade de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. “A vida é mais tranqüila e estou indo bem. O nome Popó ajuda muito a conseguir os patrocínios”, garantiu.
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