A decisão da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) de não acionar o safety-car durante o Grande Prêmio da Alemanha, no último domingo, causou polêmica, principalmente entre os pilotos, que se mostraram contra a entidade e acreditam que o carro de segurança deveria ir à pista.
“Nós estávamos torcendo para que não, pois estávamos em uma situação em que se o safety-car saísse, restavam 17 voltas para o final e se colocássemos os supermacios, seria difícil fazer 17 voltas. Mas, sendo objetivo e honesto, provavelmente estávamos esperando o safety-car em uma situação normal. Às vezes, eles liberam o safety-car por um pedaço de asa dianteira na pista e agora tinha um carro lá e não um safety-car”, afirmou Fernando Alonso.
Como ressaltado por Alonso, a entrada do carro, de fato, poderia atrapalhar o andamento da corrida, já que Adrian Sutil rodou na 48ª volta da prova, mas seria o certo a se fazer por questões de segurança, como afirma Lewis Hamilton.
“Eu estava realmente preocupado com os fiscais. Você sai daquela curva em alta velocidade e aí tinham fiscais não muito longe de onde você passa. Felizmente, ninguém se machucou”, disse o britânico.
Felipe Massa, que acompanhou a corrida dos boxes da Williams por ter sofrido um acidente logo na primeira curva após a largada, também foi contra a decisão da FIA.
“Para mim, era necessária a entrada do safety-car naquele momento. Havia muitas pessoas correndo no meio da pista. A situação não parecia tão segura”, disse o brasileiro.