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Para seguir na F1, Red Bull pode correr com motores Renault sem marca

Arquivo Geral

02/11/2015 13h08

A novela envolvendo a Red Bull e sua fornecedora de motores para a temporada 2016 pode estar próxima de um desfecho. Segundo o site Motorsport.com, a equipe pode continuar utilizando as unidades de potência da Renault, mas sem marca, para seguir no Mundial de Fórmula 1.

A medida viria após as negativas de Mercedes e Ferrari, que rechaçaram fornecer motores para um time considerado perigoso, como a Red Bull. A equipe ainda chegou a abrir conversas com a Honda, mas a McLaren interviu e exigiu exclusividade.

Durante a temporada 2015, a Red Bull disparou contra o desempenho dos motores V6 da Renault, alegando falta de potência e competitividade em relação às principais concorrentes, ou seja, Mercedes e Ferrari. Por isso, a expectativa é que a parceria não sobreviverá na forma como é a atual para o ano que vem.

No entanto, de acordo com o Motorsport.com, fontes revelaram que o presidente da fabricante francesa, Carlos Ghosn, está considerando uma proposta para vender motores sem marca para a Red Bull em 2015, em uma tentativa para manter a equipe na F1. A decisão pode ser anunciada ainda nesta semana.

Questionado no último final de semana, no México, se a Renault era a única opção, o chefe da Red Bull, Christian Horner, sugeriu um plano alternativo, como os motores sem marca à disposição. “Não há várias opções, mas pode haver alguma outra coisa”, revelou o britânico, explicando a impossibilidade de a Honda ser a fornecedora para 2016.

“A Honda está muito interessada, mas infelizmente eles têm uma situação contratual com a McLaren. Não tem nada a ver com a gente. Eles têm que decidir o que querem fazer. Não falei com ninguém da McLaren a não ser com Ron Dennis, que é o único cara que tem o direito de dizer não. E os seus pontos de vista foram bem claros”, finalizou Horner.

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