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Para presiedente da Confederação de Ginástica, meninas estão prontas para ganhar medalhas em Pequim

Arquivo Geral

12/09/2007 0h00

Ao contrário da equipe masculina do Brasil, que ainda busca se firmar internacionalmente, para a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Vicélia Florenzano, a equipe feminina já está pronta para o próximo passo em resultados internacionais. Ou seja, conquistar uma inédita medalha olímpica.


 


Até hoje, o melhor desempenho nacional na competição foi o quinto lugar de Daiane dos Santos no exercício de solo em Atenas-2004. “Hoje, o Brasil está dentro do seleto grupo de gigantes da ginástica”, afirma a dirigente. “Temos um ano pela frente para obter a primeira medalha olímpica e o Brasil está pronto para esta primeira medalha”.


 


Se a dirigente é categórica em sua expectativa, as ginastas preferem ser mais comedidas quanto ao assunto. “Nosso objetivo é chegarmos bem preparadas. Não pensar em medalha, mas em fazer bem feito”, diz Jade Barbosa, medalha de bronze no individual geral no Mundial de Stuttgart-2007.


 


A conclusão do atual ciclo olímpico será o último com participação do técnico Oleg Ostapenko no comando da equipe feminina. Trabalhando no Brasil desde 2001, juntamente com sua mulher Nadiia e Irina Ilyaschenko, o ucraniano encerra seu contrato com a Confederação em setembro, assim que terminarem os Jogos. Desde a etapa da Copa do Mundo do Rio, em 2004, quando renovou o atual contrato, ele já havia deixado claro o interesse em retornar à Europa e suas chances de aceitar mais um ciclo no país são mínimas.


 


Apesar da despedida datada, a seleção prefere não pensar no assunto agora. ”Ninguém parou para pensar que ele vai sair”, diz Daniele Hypólito. “O objetivo da equipe é participar (em Pequim) e mostrar o trabalho que ele tem feito”. Daiane dos Santos vai mais longe. “É o trabalho de um grupo todo (comissão técnica). Você não tem que pensar que ele vai embora, mas aproveitar para absorver tudo o que ele tem para ensinar, todo seu conhecimento”.


 


A despedida do ucraniano, contudo, não significa o fim completo do trabalho atual. “A Irina vai continuar”, lembra Vicélia, e a hoje auxiliar técnica é uma das peças fundamentais no esquema que permitiu ao Brasil terminar em quinto lugar no Mundial alemão. Se Oleg é o cabeça do sistema e adaptou a equipe ao método de trabalho do Leste Europeu, Irina é a pessoa que trabalha com o detalhe. “Foi ela que trabalhou durante um ano para corrigir (a técnica) o joelho de Laís (Souza)”, exemplifica a dirigente.

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