Depois de dois anos correndo pela Sauber, Sergio Pérez foi contratado pela McLaren em 2013 e não teve seu contrato renovado pela escuderia após o término da temporada. Para Bob Fernley, diretor-adjunto da Force India – atual equipe do mexicano -, o time de Woking não deu tempo suficiente para o piloto.
“Eu acho que eles sim, talvez eles deveriam ter lhe dado mais um ano”, disse Ferley à revistaAutosport ao ser perguntado se ele achava que a McLaren havia subestimado Pérez.
Com a Sauber, em 2012, o mexicano subiu ao pódio em três ocasiões (duas vezes como segundo colocado e uma vez como terceiro). Em 2013, no entanto, ele não conseguiu ter o mesmo desempenho e teve como melhor resultado uma quinta colocação, alcançada apenas no GP da Índia, já no final do ano, quando o piloto conseguiu seus melhores resultados.
“Com base em sua segunda metade do ano passado, que é o que julgamos quando pensamos em contratá-lo, acho que ele fez um trabalho maravilhoso. Eu não estava muito impressionado com os primeiros seis meses, mas achei que a segunda parte foi maravilhosa e é isso que nos convenceu de que ele era o certo”, completou o diretor-adjunto.
Sem fazer parte dos planos da McLaren para 2014, Pérez perdeu o lugar para o novato Kevin Magnussen, o que o fez pensar em desistir da Fórmula 1. Cotado para ser piloto da Indy, ele logo acertou com a Force India, equipe com a qual vez fazendo um bom trabalho nesta temporada.
Depois de uma décima colocação e um abandono por problemas, o mexicano subiu ao pódio com o terceiro lugar no GP do Bahrein – terceira corrida do ano. Depois, ele ainda teve chance de subir ao pódio no Canadá, mas se envolveu em um acidente com Felipe Massa, e ficou em sexto no GP da Áustria mesmo perdendo cinco posições no grid de largada por conta de uma penalidade. Atualmente, o piloto é o 11º colocado no Mundial, com 28 pontos.