
O presidente da Agência Mundial Antidoping (Wada), Craig Reedie, reclamou da postura da Rússia ao impedir que comissários do órgão visitassem cidades do país, categorizadas como “cidades fechadas”, para realizar novos exames com amostras de atletas paralímpicos.
De acordo com uma publicação do Times of London, Reedie escreveu para o Ministro dos Esportes da Rússia, Vitaly Mutko, duas semanas após um oficial alemão da Wada ser deportado pelo serviço de inteligência russo por tentar realizar novo exame antidoping com um atleta paralímpico na cidade fechada de Tryokhgorny.
“Esse tipo de coisa é totalmente inaceitável e o total acesso às chamadas ‘cidades fechadas’ deve ser garantido”, disse Reedie a reportagem do veículo inglês. Estrangeiros são impedidos de visitar algumas cidades na Rússia por se tratar de locais que abrigam instalações da segurança nacional.
Craig Reedi foi alvo de críticas por alguns veículos de comunicação por adotar medidas não tão severas em relação aos escândalos de dopagem russos. O dirigente afirmou que o país europeu está caminhando a passos lentos para melhorar seu sistema antidoping.