Em 13 de setembro, Brasília receberá pela primeira vez o UFC. Embora os holofotes estejam todos voltados aos lutadores no dia do evento – que terá Antônio Pezão x Andrei Arlovski como combate principal –, as mulheres de fora do octógono também terão um público especial.
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Presença indispensável antes do anúncio de cada round, as octagon girls se acostumaram a ter vida própria num ambiente predominado pelos homens.
Ao Jornal de Brasília, as representantes brasileiras Camila Oliveira, 23 anos, e Jhenny Andrade, 25, contam que o respeito por parte dos competidores segue em dia. “Não existe nenhum desrespeito. Nós fazemos o nosso trabalho, e eles o deles”, diz Jhenny.
Ciente do papel de coadjuvante num dos maiores espetáculos esportivos do mundo, as octagon girls contam como fazem para manter o contato com os fãs. Camila compartilha seus momentos e experiências em redes sociais. Jhenny diz que utiliza da mesma ferramenta para estabelecer relações afetivas com seus fãs.
Durante as noites de lutas, elas costumam aproveitar os intervalos para tirar fotos e dar autógrafos.
Nada de “luta”
Se por parte dos lutadores o espírito de competição é grande, as octagon girls afirmam não haver disputa entre elas. Isso porque até mesmo a dupla que esteve ontem em Brasília para promover o UFC Fight Night Pezão x Arlovski se encontra só em época de competição.
Cuidado maior com o corpo
Estar em evidência no universo masculino requer cuidados especiais. Tanto Camila quanto Jhenny admitem que o cuidado com o corpo passou a ser maior depois que entraram para o Ultimate. Camila, que trabalhava com vendas em feiras, diz que seu descuido era grande. Jhenny, que sempre esteve envolvida no mundo do flash, sentiu menos o impacto. A modelo já trabalhou com publicidade, apresentação de programas de televisão e, por sete anos, com fotos sensuais na revista masculina VIP. “Já estava na hora de procurar outra coisa”, desabafa. “Cuidar do peso não é difícil”, reforça a parceira Jhenny.
