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Novo chefe da ATP promete esforço para melhorar circuito Challenger

Arquivo Geral

25/02/2014 17h15

Mesmo entre os maiores fãs de tênis, o nome de Chris Kermode como jogador é praticamente desconhecido. No auge de sua carreira, ele chegou à 742ª colocação do ranking mundial. Mas o sucesso na organização do ATP Finals de Londres o levou à presidência da Associação dos Tenistas Profissionais e agora ele promete se esforçar para tornar mais atrativos os torneios do segundo escalação do circuito, os Challengers.

Fora do top-100 do ranking mundial, os principais tenistas do Brasil passam a maioria do ano jogando torneios deste nível, que têm premiação máxima de 125 mil dólares. O Aberto do Brasil, ATP 250 disputado em São Paulo esta semana, por exemplo, paga um total de 475 mil dólares aos jogadores.

“Nós temos responsabilidades com os jogadores do topo até os de baixo do ranking e precisamos criar uma plataforma para que a próxima geração possa aparecer. Acho que para isso são os torneios Challenger. Ainda precisamos olhar os mercados e onde os jogadores costumam estar em cada parte do ano, mas é um grande foco nosso criar um vibrante circuito de torneios desse nível”, disse Kermode.

O britânico, que depois de deixar o circuito profissional virou técnico, se notabilizou como organizador do ATP 250 de Queen’s e do ATP Finals de Londres, torneio que encerra a temporada e reúne os oito melhores jogadores do ano.

Em novembro, ele chegou à presidência da ATP com apoio de grandes nomes do circuito profissional como Roger Federer e Andy Murray para suceder o australiano Brad Drewett, que morreu em maio em decorrência de uma grave doença neurodegenerativa.

“Quero traçar um plano para estabelecer onde o tênis estará daqui 10 anos. E queremos um crescimento sustentável, não vamos atrás de dinheiro fácil. É sobre onde o mercado é mais forte e pode crescer”, explicou o presidente da ATP.

Kermode chegou ao Brasil na semana passada para acompanhar a primeira edição do Aberto do Rio de Janeiro, que teve um ATP 500 e um WTA, e depois viajou a São Paulo, onde esta semana ocorre o Aberto do Brasil, torneio bastante criticado na temporada passada pelos jogadores.

Depois de receber reclamações sobre goteiras, qualidade das quadras e das bolas e o calor, a organização se esforçou para tentar apagar a má impressão deixada. E conseguiu, pelo menos com o presidente da ATP.

“Assim que saí do carro no hotel ontem, Gayle Bradshaw (vice-presidente executivo de regras e competição da ATP) me disse que todos os problemas foram resolvidos e que o trabalho foi incrível. Ele falou de uma maneira muito positiva”, afirmou o ex-jogador britânico.

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