Um navio da Marinha está, desde ontem, à procura da velejadora brasileira Izabel Pimentel, 40 anos. A Força Aérea Brasileira (FAB) também pode entrar nas operações. A atleta não mantém contato com a família desde sexta-feira, quando estava com os lemes da embarcação quebrados a cerca de 900 quilômetros do Arquipélago de Fernando de Noronha.
No mar desde 10 de julho, Izabel saiu de Lisboa e pretendia chegar à costa brasileira 30 dias depois, com parada programada em Fernando de Noronha. Segundo o pai da velejadora, que conversava com ela por meio de um telefone via satélite, Izabel teve de improvisar uma peça para substituir um dos lemes quebrados e chegou a ficar 24 horas à deriva em alto-mar.
Para piorar a situação, a velejadora enfrentou ventos de mais de 45 km/h e teve problemas com o gerador e o piloto automático da embarcação. O pai da atleta, José Geraldo, chegou a assinar documento entregue à Marinha se comprometendo pelo bem-estar da filha caso ela esteja bem e não queira ser rebocada até a costa.
