Apesar de satisfeita com a campanha, Natália lamentou a derrota, que atribuiu ao cansaço. “O desgaste de uma temporada de repleta de viagens e de duas competições consecutivas cobrou seu preço. Mas valeu a pena, porque pude observar e estudar potenciais adversárias para o Pan”.
Campeã mundial na Espanha em 2005, Natália enfrentou uma crise particular pela falta de rivais. Na véspera de completar dez meses sem lutar fora do País, período em que participou somente os Jogos Abertos do Interior, Natália viajou para Dallas e disputou o Aberto dos Estados Unidos.
Motivada, voltou com a prata. Depois, passou por cinco países diferentes em torneios que tinham por objetivo preparar a seleção brasileira para os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro. Lutou na Coréia, Bélgica, Holanda, Argentina e Espanha. “Foi o ano mais profissional que tive", comemorou a lutadora, agradecendo o apoio do programa Mulheres que Fazem o Brasil Brilhar e da Confederação Brasileira de Taekwondo.
Sem novas competições no exterior este ano, Natália ainda tem mais um desafio pela frente: a seletiva para integrar a equipe brasileira nos Jogos Pan-americanos. A disputa será realizada dia 10 de dezembro. “Depois vou tirar férias. Após 11 meses de trabalho contínuo, meu corpo já pede descanso”, completa.
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