Entretanto, apesar de poder comemorar a ida às Olimpíadas, 4x100m medley do Brasil ficou apenas na nona colocação, nas eliminatórias disputadas na noite de sábado, em Melbourne, com 3min39s34, quatro centésimos mais lento que o recorde sul-americano e um atrás da Romênia, última classificação à decisão.
“Ficar a um centésimo de ser finalista é fogo. Parece 50m livre”, brincou Cielo, que fechou o revezamento do Brasil, no estilo livre. Thiago Pereira (costas), Henrique Barbosa (peito) e Gabriel Mangabeira (borboleta) completaram o quarteto brasileiro. “O principal objetivo foi alcançado. Colocar todos os revezamentos masculinos nos Jogos de Pequim”, avaliou Henrique.
Depois de perder a medalha de ouro nos 100m borboleta para Michael Phelps, Ian Crocker acabou com o sonho de seu compatriota de conquistar oito vitórias no Mundial. Poupado nas eliminatórias, Phelps viu seu colega queimar a largada no borboleta e provocar a eliminação dos Estados Unidos da prova. Entretanto, ele ainda tem a chance de conquistar o sétimo ouro nos 400m medley.
Nesta prova, Phelps não terá a companhia de Thiago Pereira. O brasileiro foi desclassificado devido à batida de mão alternada na virada do penúltimo para o último estilo (peito para o nado livre). O outro brasileiro na prova, André Schultz, terminou em 26º lugar (4m27s00), com o melhor tempo de sua carreira.
Na 400m medley feminino, a recordista sul-americana, a argentina Georgina Bardach, passou à final com o sétimo tempo: 4m43s88.