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Nadadora mineira de 18 anos bate recorde de Rebeca Gusmão nos 50m livre

Arquivo Geral

14/12/2007 0h00

Fiel à fama de seu Estado, a mineira Roberta Kamila Albino chegou de mansinho a São Paulo para a disputa do Campeonato Brasileiro júnior, Troféu Júlio de Lamare, mas não fez cerimônia na piscina. Aos 18 anos, a nadadora de 1,69m e 63kg bateu o recorde da competição nos 50m livre nesta sexta-feira, melhorando a marca anterior que pertencia a Rebeca Gusmão.

Roberta venceu a prova com o tempo de 26s60, melhorando a marca anterior, 26s62, estabelecida em 2002 quando a medalhista pan-americana tinha a mesma idade. “Já estava esperando bater este recorde. Estava balizada abaixo e queria ganhar. Era para confirmar o recorde”, confessa a mineira de Ipatinga, que treina no Usipa, mesmo clube que revelou a olímpica Flávia Delaroli.

Apesar de considerar um estímulo importante melhorar a marca de Rebeca, Flávia é o verdadeiro ídolo da novata. “Sempre tive a Flávia como um exemplo”, ressalta a mineira, que pouco acompanhou as performances da conterrânea no clube por ser muito nova quando ela treinava em Minas.

Quando o assunto é a polêmica envolvendo o nome de Rebeca, Roberta é econômica e acredita não ter muito que falar. “É esperar. Se der positivo, fica um pouco sujo para o esporte, mas tem muita gente mandando bem e é para este lado positivo que a gente tem de olhar: Thiago, Cielo…”

Já com índice para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008, Flávia retribui a gentileza destacando as qualidades da fã. “Ela já vem nadando bem. Há tempos ganha de mim nos 50m borboleta”, lembra, rindo. Além do estilo livre, Roberta também disputa provas nos 50m e 100m borboleta e, para Flávia, está conquistando agora aquilo que lhe faltava. “Ela está ganhando maturidade de competição”, diz, lembrando que, em torneio, a nadadora conseguiu baixar em quase um segundo o tempo de classificação na final B.

A confiança no futuro de Roberta não é de agora. Há cinco anos, ela conta com patrocínio pessoal da Copeco e pelos planos futuros não deixa dúvidas quanto a suas ambições. “Meu objetivo maior é uma Olimpíada”, avisa. Recém-formada no ensino médio, ela vai adiar o início da faculdade para dedicar o próximo ano exclusivamente à natação, que considera em franca evolução. “A cada ano que passa a natação feminina está crescendo muito”.

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