Após anunciar o fim da parceria com sua treinadora Amelie Mauresmo, Andy Murray terá de definir seu novo técnico para o restante da atual temporada. O tenista britânico apontou a falta de tempos juntos como o principal motivo do rompimento, mas não descartou que sua nova escolha poderá ser um ex-jogador.
“Não precisa ser, mas é definitivamente possível ser um ex-jogador. Jogadores que atuaram em alto nível podem ajudar nos Grand Slams, nos grandes momentos, nos grandes jogos. Eles estiveram lá e entendem o que se passa”, disse Murray à BBC.
Andy Murray também confirmou que não há possibilidade de anunciar seu novo treinador antes de Roland Garros. O Aberto da França será o segundo Grand Slam do ano, restando ainda Wimbledon e o Aberto dos Estados Unidos nesta temporada. A intenção do tenista é realizar alguns testes com pessoas que possam vir a trabalhar com ele após o término do torneio francês.
“Há uma semana livre entre o fim de Roland Garros e o começo do ATP de Queen’s, então é possível que em Queen’s eu tente algo novo. Não vou adotar uma relação de ter o treinador o tempo todo ao meu lado sem ter testado como as coisas irão acontecer. Tenho feito isso com todos os meus treinadores durante esses anos e você realmente precisa de um tempo junto na quadra para ver como a prática e a comunicação está indo”, explicou.
Ultrapassado por Roger Federer, Murray tentarár recuperar o posto de segundo melhor tenista da atualidade a partir desta quarta-feira, quando estreia no Masters 1000 de Roma contra o cazaque Mikhail Kukushkin.
