Juntos desde dezembro de 2011, Andy Murray e Ivan Lendl encerraram a parceria de grande sucesso nesta quarta-feira. Contando com ajuda de Lendl como treinador, Murray foi campeão de Wimbledon, pondo fim a um jejum de 77 anos sem vitórias de tenistas da casa, e faturou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres.
“Vou ser eternamente grato a Ivan por todo o seu trabalho duro nos últimos dois anos, o que mais teve sucesso em toda minha carreira”, comentou Murray, que continuará sem treinador nas próximas semanas.
“Como time, aprendemos muito e isso com certeza vai me beneficiar no futuro. Vou levar algum tempo viajando com a equipe e nesse período vou considerar os próximos passos para ver depois como podemos progredir a partir daqui”, completou.
Considerado um dos maiores tenistas de todos os tempos, Lendl foi chamado para ser treinador com o objetivo de passar a Murray “mais experiência e conhecimento em grandes torneios”. Detentor de 94 títulos no circuito em 16 anos de carreira como jogador, o tcheco naturalizado norte-americano teve bons resultados como técnico e comemorou a oportunidade de ter trabalhado com o britânico.
“Trabalhar com Andy nos últimos dois anos tem sido uma experiência fantástica. Ele é um cara de primeira. O ajudei a alcançar seu objetivo de conquistar títulos importantes e sinto que é hora de me concentrar em alguns dos meus próprios projetos, incluindo jogar mais eventos em todo o mundo, que eu estou gostando muito. Eu estarei sempre perto de Andy e desejando nada além de grande sucesso nessa nova fase de sua carreira”, afirmou Lendl.
Sem o treinador, Murray já está nos Estados Unidos para defender o título do Masters 1000 de Miami, torneio no qual é o cabeça de chave número 6 e fará sua estreia contra o vencedor do confronto entre o australiano Matthew Ebden e o polonês Lukasz Kubot.
