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Murilo aproveita recuperação para passar tempo com Jaque e filho

Arquivo Geral

21/10/2014 18h14

O ponteiro Murilo passou na última semana por mais uma operação no ombro direito. Os dois meses de recuperação o impedem de defender o Sesi nos primeiros compromisso do time da Superliga masculina de vôlei, programada para começar em 25 de outubro, mas pelo menos permitem que ele passe mais tempo ao lado da esposa Jaqueline e do filho Arthur, nascido em dezembro passado.

Antes da cirurgia, Murilo estava com a Seleção Brasileira masculina que disputou o Campeonato Mundial da modalidade, entre 30 de agosto e 21 de setembro. Dois dias após o encerramento do torneio masculino, teve início o feminino, em que Jaque também defendeu o Brasil até o último dia 12.

“Semana que vem já devo começar fisioterapia e pego uma rotina diária. Mas estamos tentando aproveitar ao máximo o Arthur porque ficamos muito tempo longe. Estamos ficando em casa, dando colo, brincando e fazendo tudo o que podemos com ele. Se tem uma coisa positiva nisso, é poder curtir esse momento família”, afirmou.

Murilo foi submetido a uma cirurgia na última sexta-feira para corrigir um problema na articulação da clavícula, que acabava provocando sobrecarga na região. É a segunda operação consecutiva no ombro direito, já que ele também passou por procedimento cirúrgico em maio de 2013.

Na operação do último ano, o tempo de recuperação foi bem mais longo: oito meses. A ideia era devolver a mobilidade e a força ao ombro direito do ponteiro, o que não ocorreu. Por isso, logo depois de jogar o Mundial com a Seleção, Murilo optou pela nova cirurgia.

“Resolvi fazer agora pensado no futuro para estar 100%, algo que eu não consigo há um ano e meio. Do jeito que estava jogando, não conseguia mostrar meu melhor vôlei e isso me incomodava bastante. Não tinha potência no ataque, não dava para explorar bloqueio, coisas que a gente precisa ter como recursos”, explicou.

O afastamento das quadras para o atleta do Sesi é de apenas dois meses. O de sua esposa, pode ser definitivo. Sem clube desde que fez uma pausa na carreira para ser mãe, Jaqueline pode até se aposentar se não encontrar uma equipe no Brasil para atuar na próxima Superliga.

Ela e Murilo decidiram recusar propostas vindas do exterior para não morarem em países diferentes com o filho ainda muito jovem,  mas aceitam que a ponteira da Seleção defenda equipes fora de São Paulo, onde moram.

“A gente não vive em uma bolha do mundo perfeito. A gente só não quer ficar a 14h ou 18h de viagem um do outro porque com o calendário da Superliga e das competições europeias, não conseguiríamos nos ver. No Brasil, com um sábado ou domingo de folga, dá muito bem para um ir encontrar o outro. Já até fizemos isso antes”, disse.

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