
Sol, areia e rede montada. O cenário seria ainda mais perfeito se ao horizonte um mar imenso fizesse parte do conjunto. No entanto, os atletas de vôlei e futevôlei de Brasília não reclamam. E mais, Afirmam que a capital não precisa mesmo de uma praia.
Ontem, no primeiro dia de competições do Praia do Cerrado – evento da cidade envolvendo as duas modalidades – todos perceberam, mais uma vez, a força do DF no esporte.
“Essa dobradinha é sensacional. O clima daqui é perfeito para a prática do esporte. Não temos mar, mas temos areia e muita força de vontade, tanto que Brasília é um grande celeiro formador de profissionais”, pontua a brasiliense oito vezes campeã mundial de futevôlei, Lana Miranda.
Quem vem de fora reclama do clima seco e pede uma “água salgada” à beira da quadra. Nascida no Rio de Janeiro Sabrina Cassinelli pensa um pouco diferente da Lana, sua parceira de quadra.
“Nunca tinha vindo ao DF e de cara senti o clima seco. Fiquei admirada com a quantidade de competidores e imagina como seria lindo ter isso perto de uma praia?”, questiona a atleta carioca.
Maioria feminina
Ontem, no futevôlei quem predominou foi o público feminino. Dezesseis duplas masculinas disputavam as quadras com 17 times das mulheres. Diante disto eles garantem que tudo fica até melhor. “Quem vai achar ruim? Aqui cada um tem o seu espaço”, disse o atleta Diego Bebeça.