O caos nas contas do Governo do Distrito Federal atingiu diretamente as Olímpiadas Universitárias de Verão (Universíade). Por falta de recursos, o evento acabou cancelado. Porém, uma parceria entre o Executivo local e o governo federal pode ressuscitar a tradicional competição que envolve milhares de estudantes do mundo inteiro. Na tarde de ontem, o ministro do Esporte, George Hilton, convidou o governador Rodrigo Rollemberg a expor os motivos que levaram a capital do país a ter desistido de sediar os jogos.
Rollemberg explicou que o rombo financeiro nos cofres do DF não permitiria a realização do evento. Embora a Universíade ocorra só em 2019, a cidade-sede — no caso, Brasília — teria de desembolsar, este ano ano, R$ 80 milhões como garantia. “O ministro se sensibilizou com o momento do DF e aventou a possibilidade de arcar com os custos neste primeiro momento. É uma conversa inicial, mas muito produtiva”, disse o governador.
A secretária de Esporte e Lazer, Leila Barros, acompanhou a reunião e mostrou-se motivada. “Foi apenas uma conversa, não há nada garantido, mas fiquei feliz em saber que houve interesse do governo federal em nos ajudar de alguma forma. O ministro entendeu os motivos que levaram o governo a tomar tal decisão.”
Corrida de Reis
Rollemberg e Leila aproveitaram o encontro para entregar ao ministro George Hilton um kit da Corrida de Reis, que será realizada no dia 31 de janeiro. A prova terá 8 mil inscritos, e a largada será no Eixo Monumental. Esta edição da tradicional prova de rua será 100% financiada com recursos da iniciativa privada. Assim como a Universíade, a Corrida de Reis também sofreu os impactos do rombo deixado pela gestão anterior.
