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Mesmo com problemas, Brasil se mostra confiante para próxima fase

Arquivo Geral

05/09/2011 15h02

Infelizmente, não é tão fácil fazer estatísicas de declarações como é de jogos de basquete. Mas, da mesma forma que a repetição de alguns números diz muito sobre o desempenho de uma equipe em quadra, a repetição de algumas declarações convergentes também significam algo, dentro e fora de casa.

 

Nesta primeira fase, por exemplo, muito se falou da importância da defesa, especialmente o técnico argentino Rúben Magnano, e alguns jogadores como Tiago Splitter, Marcelinho Huertas e Marcelinho Machado, Guilherme Giovannoni e Alex Garcia, os cinco titulares frequentes do Brasil.

 

Outra palavra bastante utilizada pelos jogadores foi confiança. Campeões da Copa Tuto Marchand disputada uma semana antes do Pré-Olímpico, a Seleção Brasileira diz que está confiante na classificação para os Jogos Olímpicos 2012. Mesmo depois da derrota para a República Dominicana, os atletas brasileiros afirmaram, em sua maioria, que o ânimo da equipe continua o mesmo e que a confiança no grupo também.

 

Concentração foi outra palavra chave nessa primeira fase. Tanto Magnano como os jogadores falaram de falta de concentração da equipe em alguns momentos e da necessidade de retomá-la para ganhar, de ter foco.

 

A República Dominicana também foi termo constante nas declarações dos jogadores, mais do que nas do técnico Rubén Magnano. Antes do jogo, referindo-se ao time como um adversário forte, com nomes de peso, e depois, como uma derrota amarga, que impediu o Brasil de passar para a próxima fase invicto e com 100% como a Argentina.

 

Lances livres e arremessos de três

O fato da bola não estar caindo como deveria foi tratado por alguns dias como algo do jogo, mas nas últimas entrevistas, o próprio Magnano se mostrou preocupado com a pontaria de seus atletas. Os números não mentem, e o treinador sabe que o Brasil tem errado muitos lances livres e arremessos de três e que qualquer um desses erros pode significar uma derrotada na próxima fase.

 

Sobre Tiago Splitter, que está bem nos rebotes, mas mal nas cestas, inclusive nos lances livres, Magnano disse que não queria falar muito do caso, mas que sim, nos Estados Unidos eles tentaram mudar sua mecânica de arremessos e Splitter está vivendo essa transição. “Então temos que deixá-lo tranquilo com esse aspecto, não estar em cima disso”.

 

De acordo com Magnano, é certo que ele não está tendo nem 40% de aproveitamento e por isso é necessário ajudá-lo a melhorar. “As pessoas já sabem o que está acontecendo e por isso ele vai tomar muita falta e ele deverá ir para a linha tranquilo e encestar”, afirmou.

 

“Não somos máquinas, nós somos seres humanos e depende de muita coisa para a bola entrar. Claro que a gente treina muito e os arremessos que estamos tentando são boas decisões, são poucos os que estão saíndo forçados. Temos que ver com naturalidade, temos que ter confiança no nosso arremesso, no nosso companheiro, de dar um passo extra, de encontrar o melhor arremesso e isso a gente tá fazendo. No momento certo, a bola vai cair, eu tenho certeza, a gente tem grandes arremessadores, talvez não tenhamos tido nossos melhores momentos até agora”, afirmou Marcelinho Huertas após o jogo contra Cuba.

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