Da Redação
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O clima de felicidade e confiança que tomou conta da seleção brasileira masculina de basquete está abalado. A presença dos brasileiros que atuam na NBA na lista de convocação para a Copa do Mundo perdeu força.
Isso porque o ala Leandro Barbosa, o Leandrinho, não renovou o contrato que tinha até o fim da temporada passada com o Phoenix Suns. Desta forma, o atleta não tem o seguro que o permite participar de treinos com contato físico. Uma das esperanças da seleção brasileira na competição, Leandrinho lamentou a situação.
“Meus agentes estão negociando com alguns times. Espero que isso se resolva o quanto antes. É uma situação ruim não poder treinar com contato físico. Mas eu não tento nem pensar muito nisso para não ficar preocupado”, disse o ala, em entrevista ao site Globoesporte.com.
Não é a primeira vez que Leandrinho vive situação complicada. Às vésperas das Olimpíadas de 2012, o jogador também estava sem equipe para jogar. A solução encontrada pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) foi pagar um seguro no valor de R$ 250 mil.
Os outros brasileiros que atuam na NBA, Nenê, Tiago Splitter e Anderson Varejão, estão com contratos vigentes, seguros garantidos e não preocupam a comissão técnica.
Splitter quer jogo coletivo
Campeão da NBA com o San Antonio Spurs, o pivô Tiago Splitter acredita que a seleção brasileira deve adotar o espírito de jogo coletivo de seu time para a disputa do Campeonato Mundial masculino de basquete. A franquia do Texas conquistou a liga norte-americana derrotando na final o Miami Heat, das estrelas LeBron James, Chris Bosh e Dwyane Wade.
Neste ano, o San Antonio Spurs conseguiu impor seu jogo sobre a franquia da Flórida e levou o título já na quinta partida depois de sete anos de fila.
“Quero trazer essa mentalidade de a gente jogar como um grupo, esquecer o eu e jogar por nós. Espero poder ajudar um pouco e acho que todo mundo é consciente de que esta é a única forma de se formar uma seleção vitoriosa.”