Igaya apresentou suas desculpas ao presidente do COI, o belga Jacques Rogge, além de ao presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, e ao brasileiro João Havelange, ex-presidente da Fifa.
O prefeito de Tóquio, cidade que também era candidata a sede olímpica em 2016, disse no domingo que, por trás de cada voto dos membros do COI, há “movimentos políticos” e afirmou que o Rio de Janeiro venceu por “razões políticas obscuras”.
Além disso, Ishihara acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter prometido a compra de aviões militares franceses para atrair o voto de alguns eleitores do COI e de ter feito “promessas encantadoras” aos países africanos.
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 manifestou ontem sua rejeição às declarações do governador e prefeito de Tóquio e as definiu como “inapropriadas e sem elegância”.
“Além de lamentáveis, essas declarações são contra as regras determinadas pelo COI”, acrescentava a mensagem brasileira.
O Rio de Janeiro foi escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 na sexta-feira passada, em Copenhague, em uma votação do COI na qual a cidade venceu Chicago, Tóquio e Madri, eliminadas nesta ordem.