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Médico diz que casos de doping no Brasil estão abaixo da média

Arquivo Geral

23/11/2007 0h00



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Segundo o médico Eduardo De Rose, coordenador dos exames antidoping dos Jogos Pan-americanos e membro do Comitê Olímpico Brasileiro, apesar do aparecimento de casos recentes de atletas que testam positivo para doping, o Brasil continua sendo exemplar na questão, com uma “porcentagem de casos abaixo da estatística mundial”.

Para o médico, o aumento dos casos positivos nada tem a ver com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). “Existe uma preocupação da CBDA em realizar os exames, em fazer uma disputa ética e a entidade não pode ser penalizada por isso. Se temos um esporte que nunca testa seus atletas, nunca aparecerão casos positivos nele, mas se os exames são realizados com freqüência, mais casos positivos aparecerão”, afirmou De Rose em entrevista coletiva na abertura da Superfinal da Copa do Mundo de natação.

Sobre o caso Rebeca Gusmão, que foi punida preventivamente após testar positivo para testosterona (hormônio masculino) nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, De Rose – que afirmou que seria uma “questão de justiça” provar que Rebeca se dopava – disse que a medalha da nadadora ainda não foi casssada por desencontros entre os dirigentes, que por vezes não conseguem vôos para fazer as reuniões.

De Rose também aproveitou para falar dos escoltas do exame antidoping, que foram citados como possíveis fraudadores dos exames. Segundo o médico, os procedimentos realizados no Pan foram normais. “Temos seis escoltas que aconpanham os atletas, e eles não necessariamente precisam entrar na sala do teste com o nadador, desde que nós entendamos que o local está lotado e que outros escoltas estão lá dentro. Isso é normal”, completou De Rose.

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