A cada dia que passa surge uma nova declaração reveladora sobre o caso Rebeca Gusmão. Nesta quinta-feira, o médico Bernardino de Santi, coordenador estadual de doping da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), disse que já imaginava o uso de testosterona da atleta por causa de características que comprovavam o uso da substância.
“Nos Jogos Pan-americanos, muitos colegas comentavam que os aspectos físicos dela estavam alterados”, analisou De Santi, em entrevista à rádio Jovem Pan. “Havia o aparecimento de barba no rosto, a face masculinizada, a composição muscular… Todos estávamos percebendo, mas não tínhamos prova material de que ela usava testosterona, porque se há suspeitas é preciso provar”, completou.
O especialista da CBF também reforçou a hipótese de que o hormônio masculino detectado na urina da atleta tenha sido consumido e não produzido naturalmente, como a própria Rebeca chegou a comentar.
“Realmente há casos patológicos. No Brasil já houve atletas hermafroditas, que possuíam órgãos masculinos e femininos e que produziam testosterona. Mas esse não é o caso da Rebeca, que sempre foi mulher e passou por uma mudança física. Com ela há a testosterona exógena, que não é fabricada pelo organismo”, explicou.
As declarações de De Santi, no entanto, não são as únicas ao longo desta semana que complicam ainda mais a situação de Rebeca Gusmão. No domingo, a voluntária Adriana Salazar, incumbida de acompanhar o teste antidoping de nadadores nos Jogos Pan-americanos, revelou à TV Globo que foi impedida de entrar no local onde os exames seriam realizados.
Depois, a ex-nadadora Laura Azevedo, que em 2003 viu uma de suas mostras de urina apontar três substâncias ilegais (dentre elas a testosterona) e um ano depois se recusou a realizar novo exame e acabou banida do esporte, voltou a jurar inocência no caso e dizer que os resultados positivos com os testes de Rebeca comprovam sua defesa.
“Nos Jogos Pan-americanos, muitos colegas comentavam que os aspectos físicos dela estavam alterados”, analisou De Santi, em entrevista à rádio Jovem Pan. “Havia o aparecimento de barba no rosto, a face masculinizada, a composição muscular… Todos estávamos percebendo, mas não tínhamos prova material de que ela usava testosterona, porque se há suspeitas é preciso provar”, completou.
O especialista da CBF também reforçou a hipótese de que o hormônio masculino detectado na urina da atleta tenha sido consumido e não produzido naturalmente, como a própria Rebeca chegou a comentar.
“Realmente há casos patológicos. No Brasil já houve atletas hermafroditas, que possuíam órgãos masculinos e femininos e que produziam testosterona. Mas esse não é o caso da Rebeca, que sempre foi mulher e passou por uma mudança física. Com ela há a testosterona exógena, que não é fabricada pelo organismo”, explicou.
As declarações de De Santi, no entanto, não são as únicas ao longo desta semana que complicam ainda mais a situação de Rebeca Gusmão. No domingo, a voluntária Adriana Salazar, incumbida de acompanhar o teste antidoping de nadadores nos Jogos Pan-americanos, revelou à TV Globo que foi impedida de entrar no local onde os exames seriam realizados.
Depois, a ex-nadadora Laura Azevedo, que em 2003 viu uma de suas mostras de urina apontar três substâncias ilegais (dentre elas a testosterona) e um ano depois se recusou a realizar novo exame e acabou banida do esporte, voltou a jurar inocência no caso e dizer que os resultados positivos com os testes de Rebeca comprovam sua defesa.