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Medalha de ouro, nervos de ferro

Arquivo Geral

03/04/2015 9h00

Seis de agosto de 2012. Um dia, aparentemente comum, mudou para sempre a história da ginástica artística brasileira. Foi nesta data que o paulista Arthur Zanetti conquistou o ouro olímpico nas argolas, a primeira vez na história da ginástica brasileira que um representante da modalidade subia ao pódio em uma edição dos Jogos Olímpicos.

O currículo do paulista de São Caetano do Sul continuou sendo preenchido com outras conquistas: dois ouros em Mundiais, em 2013 e, recentemente, no Catar. Com os feitos, o jovem de 24 anos (terá 25 quando as Olimpíadas começarem) se tornou o maior ginasta do País. 

Quando comparecer à área de competições que será erguida na Barra da Tijuca, Zanetti carregará uma espécie de alvo no peito. Todos estarão atrás de algo que ele foi o último a conquistar: a medalha de ouro. 

Engana-se quem pensa que o jovem se enche de pressão por conta disso. “Acredito que vou entrar na área de competições bem tranquilo. Não se pode colocar um objetivo na cabeça como ‘quero o ouro’. A meta é fazer uma boa apresentação e sair satisfeito”, projeta. 

 

Boas expectativas

Arthur Zanetti se mostra otimista em relação à meta de o Brasil terminar a Olimpíada entre as dez primeiras colocadas no quadro de medalhas, estipulada pelo Comitê Olímpico Brasileiro.

O ginasta, porém, se mostra cauteloso, uma vez que, no nível olímpico, as disputas estão entre os maiores atletas de cada modalidade. “Acho um sonho possível, sim. No esporte de alto rendimento é difícil dizer alguma coisa nesse sentido porque qualquer errinho pode ser crucial, então a gente não pode garantir nada. Espero que a gente possa conquistar e até superar a meta do COB.”

 

Barulho

Outro ponto que exige certo cuidado é o fator torcida. A presença maciça de brasileiros nas arquibancadas é algo esperado. Para Zanetti, entretanto, é preciso que cada atleta saiba extrair o lado positivo do certo fanatismo brasileiro.

“É uma coisa boa. A gente sabe que a torcida é apaixonada e vibra muito. Mas a gente também não pode deixar que isso entre na área de competição e nos atrapalhe”, sentencia.

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