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Medalha de ouro em 2007, Yane Marques quer manter hegemonia

Arquivo Geral

30/03/2015 7h00

Estar no Rio de Janeiro certamente traz boas lembranças a Yane Marques. Medalhista de bronze em Londres no pentatlo moderno, a pernambucana coleciona conquistas importantes na Cidade Maravilhosa. Afinal, foi na capital fluminense onde a atleta alcançou algumas das maiores glórias dentro da modalidade, como o ouro nos Jogos Pan-Americanos, em 2007 e a prata na Copa do Mundo, em 2009. 

“Essa hegemonia precisa ser mantida, né? Vai ser muito parecido com as outras vezes que competi no Rio de Janeiro. Vai ser mais uma prova tendo a torcida a meu favor”, brinca a atleta.

Para Yane, representar o Brasil já se tornou algo corriqueiro. Afinal, a ocupação como 3º sargento do Exército dá a possibilidade à atleta de disputar competições como militar e civil.

Em 2011, por exemplo, que ela faturou o título dos Jogos Mundiais Militares, em uma competição “arretada”, como ela mesmo classifica. A diferença de tentar levar a bandeira tupiniquim ao lugar mais alto do pódio para ela não é tão grande, já que a atleta tira de letra a questão.  

“No pentatlo o nível é praticamente o mesmo como civil e militar. O jeito é se vestir de verde e preparar o coração”, revela.

Aumento de praticantes

Quando conquistou o inédito bronze em Londres-2012, Yane, atual 11ª colocada no ranking mundial do pentatlo moderno, era uma ilustre desconhecida do grande público e parte da imprensa. 

Para ela, uma nova conquista, ou ao menos uma boa campanha nos Jogos no Rio de Janeiro, podem impulsionar a modalidade a números nunca vistos no Brasil, pelo menos em termos de praticantes e também em popularidade.

“Acredito nisso. Precisamos disso também. A necessidade de uma renovação é clara. Sendo assim, que tenhamos mais pessoas treinando e se dedicando a esse esporte”, pondera.

Confiança no Brasil como sede

Os atrasos envolvendo as construções para a disputa das Olimpíadas preocupam não só ao Comitê Olímpico Internacional, mas também aos atletas que participarão dos Jogos. 

Porém, Yane trata de tranquilizar torcedores, atletas e dirigentes. Na opinião dela, a primeira edição dos Jogos Olímpicos realizados em solo brasileiro tem tudo para fazer frente a potências mundiais, em termos de organização.

“Acredito que temos potencial de fazer uma festa linda e acho que vai ser. Apesar do atraso nas obras, tenho certeza que tudo vai estar pronto e em condições de receber os atletas do mundo inteiro.”

Saiba mais

Apesar de algo provável a acontecer, o bronze nas Olimpíadas de Londres não garantiu um patrocínio a Yane Marques.

O apoio, aliás, demorou quase três anos para se tornar uma realidade na carreira da pernambucana.

Apenas na última semana ela conseguiu fechar um contrato com uma empresa de tecnologia.

Antes, ela se mantinha com a verba obtida por projetos do governo voltados para atletas e o salário como sargento do Exército.

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