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Maurren destaca ouro no Pan, mas ainda lamenta fracasso em Daegu

Arquivo Geral

04/11/2011 9h58

O balanço de 2011 de Maurren Maggi é positivo. Além das conquistas do GP Internacional de São Paulo e do GP Brasil Caixa de Atletismo, a brasileira ficou com o ouro no Pan-americano de Guadalajara. Mesmo assim, a atleta não se mostra totalmente satisfeita e ainda lamenta ter perdido o Mundial de Daegu, na Coreia do Sul, em agosto.

“Eu não sei explicar o que acontece. Sem dúvida nenhuma, é falta de sorte, não tem outra explicação. Eu posso chegar na minha melhor condição que não consigo o título. Sou campeã olímpica, tri pan-americana, tenho sorte e competência em diversas competições, mas chega no Mundial e nada dá certo”, lamenta.

Maurren acredita que perdeu na Coreia do Sul a medalha mais fácil de sua carreira. Dona da melhor marca das eliminatórias da competição (6,86m), ela queimou os dois primeiros saltos na final, errou o terceiro, e viu a norte-americana Brittney Reese ficar com o ouro ao saltar apenas 6,82m.

Mesmo bastante decepcionada com seu desempenho no Mundial, Maurren embarcou, quase dois meses depois, para o México, e conseguiu dar a volta por cima. No Pan-americano, a brasileira sobrou e com 6,94m (a melhor marca da temporada) garantiu a medalha de ouro.

“Meus objetivos no ano foram parcialmente cumpridos. Fiquei muito feliz por ter terminado a temporada com uma boa marca. Espero repetir esse desempenho no ano que vem”, declara a atleta que, com a conquista em Gudalajara, igualou o tri do atletismo brasileiro em Pan-americanos do triplista Adhemar Ferreira da Silva. “Sem dúvida nenhuma, ele é minha grande inspiração. Por ser são-paulino como eu, pelas conquistas, é meu grande ídolo”, completa.

As competições de 2011 se encerraram, mas a agenda de Maurren continua cheia. Homenageada no Palácio do Governo do Estado de São Paulo, nesta quinta-feira, a atleta volta a treinar em três semanas, no Ginásio do Ibirapuera. “A pista lá é rápida, muito boa, foi reformada recentemente (em maio), então vai ser ótimo treinar lá para a Olimpíada”, analisa a brasileira, que ainda não sabe quais competições vai disputar como preparação, mas já tem traçada a meta para Londres-2012: “o bicampeonato olímpico”, sorri.

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