A cena de Alex deixando a quadra no Ginásio Nilson Nelson no último sábado, na derrota para o Flamengo, deve ter preocupado a maioria dos torcedores do UniCeub/Brasília. A lembrança recente não é muito boa, já que o time candango ficou sem o atleta durante oito partidas do campeonato.
Uma preocupação compreensível já que sem Alex o time teve um rendimento de 50%, com quatro vitórias e quatro derrotas. Ãproveitamento semelhante ao atual oitavo colocado da competição, o Palmeiras. Com o capitão em quadra, o número aumenta para 70%, onde em 10 partidas, o UniCeub/Brasília venceu sete vezes e perdeu três. Apesar dos números apontarem para uma “Alex-dependência”, fato como a conquista do título Sul-Americano no período em que o atleta esteve contundido é apontado pelo próprio capitão que a teoria não é válida. “No time do UniCeub/Brasília é o seguinte, cada um que ficar fora vai fazer falta. No jogo do Flamengo, por exemplo, o Arthur ficou fora e ficamos sem as bolas de três pontos dele. Todo mundo é importante. Num contexto geral todos fazem falta”, comentou.
Dependente ou não do jogador, o fato que logo mais, contra o Franca, às 20h, no Ginásio da Asceb, o jogador estará em quadra com uma proteção no nariz. Sem ter fraturado o nariz, Alex quebrou a cartilagem nasal e tem condições de jogo.
Só vai porque pode
Bastante confiante no elenco que possui, o técnico Sergio Hernandez garantiu que só conta com o capitão Alex por ter condições de atuar, caso o contrário, o substituiria assim como tem feito com todos os jogadores que se lesionaram até o momento. “Para qualquer time é assim. Imagine o Flamengo sem Laprovitola, Meyinsse… Já não é o mesmo. Pode até jogar de igual e vencer, como fizemos quando jogamos sem Arthur, Alex, Nezinho, mas fica mais difícil”, observou.
Fora de combate
Com Alex em quadra o UniCeub/Brasília ainda terá o desfalque do ala Arthur, que volta a treinar com bola amanhã e o pivô Alirio, se recuperando de uma cirurgia no ombro.
Depois de estrear no ginásio Nilson Nelson, o técnico Sergio Hernandez declarou que o UniCeub/Brasília deveria utilizar o ginásio como mandante de seus jogos. Apesar da declaração, o treinador não quis polemizar, já que o local da maioria dos jogos e dos treinos do time é no ginásio da Asceb, com proporções bem menores que o estádio do DF.
“Falo isso porque gosto de dizer a verdade. Se perguntar o que eu acho, falo algo sincero. O UniCeub/ deve ser muito agradecido à Asceb, pois aqui é a nossa casa. Se pensar em conforto, segurança, hoje, é melhor jogarmos aqui. Fora, nos anunciam como Brasília. Não tem que perder o nome UniCeub, mas é a cidade que o time representa. E temos um ginásio pertencente a cidade, de primeira geração, acho que tem que usar, nada mais que isso”, afirmou.
“Não quero fazer polêmica nem saber mais que quem está aqui a mais anos. Eles sabem porque tem que jogar aqui, tem sua logística, estudo de mercado”, amenizou. (M.E.P.)