Fora dos GPs dos Estados Unidos e do Brasil, a Marussia anunciou o fim de suas atividades na Fórmula 1 nesta sexta-feira. Com problemas financeiros, a equipe não conseguiu resistir à crise, demitiu cerca de 200 funcionários e encerrou um ciclo que durou quase três anos. Apesar das esperanças de voltar à categoria em Abu Dhabi, última prova do ano, o grupo de administradores passou a tomar conta da equipe não conseguiu novos compradores e as dividas não puderam ser quitadas, determinando assim o fim da escuderia.
A equipe foi criada em 2010, inicialmente chamada de Virgin. Comprada e passando a utilizar o nome Marussia a partir de 2012, a equipe não teve grandes mudanças em relação ao desempenho e teve seu melhor momento na categoria neste ano, com a nona colocação de Bianchi, que rendeu os primeiros pontos da história da montadora.
A partir daí, a Marussia começou a se complicar com a crise financeira e passou por um momento muito conturbado no GP do Japão, marcado pelo grave acidente de Bianchi.
Sem condições de manter seus negócios, a equipe passou a ser comandada por um grupo de administradores no dia 27 de outubro, que não conseguiu resolver a situação e optou pelo fechamento.
“Não é preciso dizer que é profundamente lamentável que uma empresa com um grande número de fãs no automobilismo britânico e mundial teve de encerrar os negócios e fechar as suas portas. Infelizmente não há solução que poderia ser alcançada para permitir o negócio continuar na sua forma atual. Gostaríamos de agradecer a todos os funcionários pelo seu apoio durante este difícil processo”, disse Geoff Rowley, um dos administradores do grupo que havia tomado o comando da Marussia.