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Mãos e nomes fortes no Shooto Brasil 36

Arquivo Geral

23/11/2012 9h59

Marcus Eduardo Pereira

marcus.eduardo@jornaldebrasilia.com.br

 

Pancadaria à parte, um dos campeonatos de MMA mais tradicionais do País, o Shooto Brasil, carrega uma peculiaridade interessante para a sua próxima edição. Nomes diferentes como Wylk Leandro, Renato Moicano, Bob Sapp ou até mesmo John Lenon entrarão no octógono em Brasília, em card sem um nome de peso.   

 

“Minha mãe era muito fã do cantor e resolveu homenageá-lo”, explicou  o lutador que recebeu o nome do líder dos Beatles.  

 

John Lenon integra o card de 10 lutas da  36ª edição da competição, que acontece hoje, no ginásio Nilson Nelson, a partir das 20h. Diferentemente  do original, que provavelmente seria incapaz de desferir socos em alguém, Jelegarante que vai para cima. “Vamos para a porrada, na nossa academia não temos esse negócio de ficar se agarrando com os outros. Vai ser no murro mesmo”, afirmou o lutador, representante da capital federal.

 

O Shooto  contará com lutadores do DF em todos os desafios, enfrentando atletas de diferentes estados. Assim como Gerlânio Santos, conhecido como Índio Payakan,  de 24 anos, que iniciou há pouco tempo no mundo das lutas. Invicto com três vitórias na carreira, Payakan tem no sangue a origem do apelido dado pelo  seu mestre, o Marrom. “Ele me olhou,  observou minha aparência e perguntou se eu tinha algum parente indígena. De fato, meu avô era, e ele resolveu me chamar de índio. O Payakan foi só pra diferenciar, pois já existe muito índio por aí”.

 

 Quando não está dentro do octógono ou treinando, ele assume outra função bem distinta. É garçom, de onde tira a maior parte da renda para sobreviver.

 

Atrativo para o público

Nem só de testosterona foi tomada a pesagem dos lutadores na manhã de ontem, em uma academia de MMA da cidade. A modelo Denise Rocha, mais conhecida como “Furacão da CPI”, esteve representando o time de beldades que acompanhará o evento, as chamadas “ring girls”. 

 

Denise faz parte de um time  formado pela ex-panicat Aryane  Steinkopf, a Panicat Carol Belli e a assistente de palco do Caldeirão do Huck, Karen Kounrouzan. A tática de usar celebridades  tem sido uma crescente há  algum tempo nos eventos de MMA por todo o Brasil, já que leva  a torcida masculina à loucura. 

 

Porém, a modelo garante que seu trabalho não é somente de receber os olhares afoitos dos espectadores. “Não podemos esquecer que o foco principal são os lutadores, tentamos descontrair um pouco esse clima, que já é muito tenso. Sempre com muita simpatia”, afirmou.

 

Este é o segundo trabalho no ramo da luta feito pela brasiliense. O primeiro foi em Maceió, durante o  Coliseu Extreme Fight.  Segundo ela, estrear em casa terá um sabor especial. “Estou muito ansiosa de realizar esse trabalho. A gente acaba pegando essa sensação dos lutadores, mas no final vai dar tudo certo”, completou. 

 

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